quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

2010_10_29: Chapada dos veadeiros

Dia 29/10:
Saímos de Floripa às 19:10hs para Brasília, com conexão em São Paulo.
"Eu to indo pra Brasília, nesse país lugar melhor não há..." Bem... Vamos ver...
Chegamos em Brasília 23:40hs. Pegamos a bagagem e fomos a vusca de um táxi.
Saindo do aeroporto fomos abordados por um homem que ofereceu um táxi.
Pegou a bagagem e começou a caminhar em direção do estacionamento. Pensamos: "O taxí deve estar no estacionamento...". Andamos e o homem explicando que o carro ficou longe por causa dos carros particulares que os táxis tem somente 20 vagas no estacionamento, e nós continuamos andando, acabou o estacionamento e o homem falando... ao longe vimos um gol, com cara de "táxi não confiável" ainda mais por estar onde estava. Pegamos nossas coisas e voltamos ao aeroporto... a esquerda da saida vimos um ponto oficial de táxi onde pegamos sem medo.
Andamos bastante do aeroporto até o Hotel (corrida foi R$50 reais). No caminho, estradas largas, bem sinalizadas e iluminadas, de tempos em tempos viamos a silueta de um prédio, com todas a luzes desligadas, vários assim... provavelmente prédios do funcionalismo público.
Chegamos ao nosso hotel - http://www.plazabrasilia.com.br/brasilia.html, até bem bonito... antigo mas reformado. Na recepção, muito bonita por sinal, a surpresa foi o som de Axé e pagode muito alto... provavelmente alguma festa, mas não combina com um lugar desses. Fomos atendidos por um moço com cara de nojo (normal para esse tipo de hotel), mas a cara muda quando é confirma da a reserva. Quarto 102, só pensei: "Tomara que essa música não chegue lá", sei que tem pessoas que gostão disso, mas não é o meu forte...
No primeiro andar vimos um corredor longo, nosso quarto era o mais a esquerda. Barulho??? Felizmente nenhum.

Corredor do Plaza Brasília Hotel



Quarto espaçoso, cama gostosa, limpinho, ar condicionado, R$2,50 reais a água sem gás, legal o preço até pegar uma e ver que é de 350ml, mas tudo bem...
Mesmo com silêncio o sono demorou... dia agitado e grande dia amanhã.

Dia 30/10:
A idéia era acordar super cedo... mas o super cedo virou cedinho, 6:30hs abri a cortina com o sol nascendo a minha frente. MAs a cama me chamou por mais 15 minutinhos... às 7:00hs hs já estavamos no café da manhã, o café é no restaurante Oscar de frente para a piscina com vista para o Lago Paranoá, com orquídeas ao redor da piscina com bentivis, sabias, piriquitinhos...

Restaurante Oscar


No café da manhã, pão de queijo e mini-sonho estavam deliciosos, já o café deixou a desejar, estava meio frio... Após o café fomos a beira do Lago, e depois tomamos banho de piscina.

Vista da Piscina


De volta ao quarto nos arrumamos rápido, combinamos ontem com o taxista ele nos pega às 9:00hs. Pago o hotel o total de R$ 154,00 reais. O Táxi nos levou pela praça dos ministérios e pelo palácio do planalto. É engraçado ver ao vivo o que você vê desde pequena na TV. Então é para cá que meu dinheiro vem...???

No táxi


Na rodoviária confirmamos a passagem na Real Express e embarcamos às 10:00hs para o munícípio Alto Paraiso de Goias. Ps.: Não existe mais a Rodoferrovia, agora tem uma rodoviária nova perto do aeroporto todos os ônibus saem dali.
Às 14:00hs chegamos a rodoviária de Alto Paraiso. Pegamos um moto táxi, por R$3,00 reais, até a Pousada dos Guias (R$100,00 reais a diária).
Deixamos nossas coisas e fomos passear, fomos ao Tapindaré Restaurante, comemos sanduiche da Néia (pão, queijo, presunto de peru, alface, tomate, pepino, azeitona preta, cebola, molho parmesão e azeite) e Suco Pomar (Basicamente limão e cinco ervas).

Tapindaré Restaurante


Devidamente abastecidos pegamos o caminho da trilha da Loquinha (http://loquinhas.net/). Na verdade é uma estrada...

Estrada para Loquinha


No caminho vimos muitos pássaros, beija-flores, gaviões, araras, saguis, pica-paus, e até um tucano...

Tucano


Chegamos já estava próximo de anoitecer, e próximo de fechar também, pagamos R$10,00 reais e entramos, visitamos todos os poços com cuidado, pois a estrutura de madeira é bem escorregadia, mas vale muito a pena, o lugar é realmente lindo e a água muito gelada.

Um dos poços da Loquinhas


Na volta o Vilson teve a brilhante ideia de não acender as lanternas, já que assim nosso olhos "acustumariam" com o escuro e veriamos os bichinhos no escuro... A primeira parte foi ótima com milhares de vaga-lumes na grama, lindíssimo...
Mas a sequência eu tive um baita susto... pois eu quase pisei em uma cobra no meio da estrada.

Jiboia filhote
Depois descobrimos que era somente um filhote de Jiboia, mas foi um susto.
Seguimos um pouco de lanternas ligadas, mas desligamos na sequência para ver o mar de vaga-lumes no caminho.
Chegamos de volta a cidade eram +ou- 20:00hs e fomos a Tapiocaria Maria Bonita, onde comemos tapioca de queijo e de carne-seca e uma tigela de açaí. Aproveitamos para leva o café da manhã, já que vamos sair muito cedo, um bolo de cenoura e um misto quente para cada, tudo por R$30,00 reais.

Dia 31/10:
Acordamos às 5:00hs, carregamos as mochilas com muita água, barras de proteína, os mistos da tapiocaria  e bananas que o senhor Jânio, dono da pousada, nos deu. Comemos os bolos de cenoura e saímos ainda de noite.

Área interna da Pousada

Saímos eram umas 6:00hs da manhã, o objetivo hoje é o "Sertão Zen", que pelo que lemos é uma trilha difícil. No caminho para trilha paramos várias vezes pare tirar fotos...
Periquitinhos verdes

Não tem como não parar, eles fazer muito barulho, mas é difícil encontra-los nas árvores. Andamos pela estrada por +ou- duas horas até o início da trilha.


Base da trilha do Sertão Zen

Quanto chegamos a base podemos ver bem o que nos espera, um desnível de 250 metros em três kilômetros.
A medida que subíamos a vegetação foi mudando. Chegamos a primeira base e sentamos para ver a paisagem.

Alto Paraíso de Goiás

Continuando mais um pouco, a paisagem muda completamente, as plantas foram queimadas recentemente e estão todas brotando novamente.


Vegetação após uma queimada

Quase não vimos fauna, somente alguns pássaros, um sapinho e pouquíssimos insetos. No topo há uma parte plana grande. Bem seca com plantas rasteiras, no fundo podíamos ver arvores maiores, com certeza a cachoeira é para lá. O GPS confirma.


No alto do Morrão

Eram 11:30hs quando chegamos próximo da cachoeira, onde passamos um pouco de dificuldade para encontrar o caminho.


Pequena cachoeira

Mas logo em seguida encontramos duas boas almas que nos ajudaram. Eram dois guias da região. Realmente não teríamos conseguido se não fossem eles. Os contatos deles são: leidenirav@hotmail.com, (61) 96234886 e cultivodapaz@gmail.com.
Chegamos a beira do vale com a cachoeira, muito bonito.


Vale com a cachoeira do Sertão Zen

Depois fomos até um poço onde nos refrescamos. E onde tem bem mais animais.

Lagarto

Tomamos banho, tiramos várias fotos, e retornamos com os guias.

Alto Paraíso de Goias ao fundo

Chegamos a cidade de noite, conversamos com seu Jânio para que nos recomendasse um guia com carro para nos levar ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. E combinamos com primo de seu Jânio que por R$250,00 reais será nosso guia amanhã. Jantamos na tapiocaria e fomos dormir.

Dia 01/11:
Às 7:00hs o guia foi nos buscar, novamente não podemos ficar para o café da manhã, a mesa estava posta quando saímos.

Em frente a pousada com o Uno do Guia

Mal saímos e já vimos vários Carcarás enormes na estrada.

Carcará
 A caminho do parque, paramos para ver o Morro da Baleia e Buração. Depois paramos no Jardim de Maytrea, onde há muitos Buritis - um tipo de coqueiro, o guia nos explicou que os pés de Buriti indicam água.
Quando chegamos o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros estava abrindo. É obrigatório ter um guia para entrar no parque. Por isso, já tem alguns esperando aqui.

Entrada do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros

Dentro do Parque há duas opções os Saltos e os Cânions. Qualquer uma das opções leva um dia. Preferimos ir aos Saltos.

Trilha para os Saltos

A trilha é fácil e estávamos sozinhos, vantagens de sair cedo. No caminho vemos vestígio de exploração de pedras que antigamente tinha aqui.

Salto da 120 metros

Primeiro fomos ao salto de 120metros, e paramos no mirante para tirar algumas fotos. Como chegamos cedo, estávamos sozinhos.

Salto de 80 metros

Seguimos ao segundo salto de 80 metros, onde fizemos uma pausa para tomar banho. E por último fomos ver as corredeiras.
Corredeiras

Chegamos de volta a entrada do parque às 13:15hs, fizemos uma paradinha na Pousada Trilha Violeta para uma tigela de açaí, que por sinal era gigante, foram 5 reais cada.
Dali formos ao Vale da Lua, foram 10 reais por pessoa a entrada. Seguimos por uma pequena trilha de 1,6km. Nos primeiros metros nada demais. Mas quando chegamos no rio... É realmente impressionante o que a água conseguiu fazer com essas pedras.
Você deve estar se perguntando: cadê as fotos do vale da lua??? Perdemos, isso mesmo, perdemos, esse é o problema de comprar um cartão de memória de origem "duvidosa", depois dessa ele vai para o lixo.

Chegamos a cidade às 17:00hs, largamos as coisas  e fomos para a rodoviária. No caminho compramos sorvete de jatobá e araticum. Depois fomos a uma loja de cristais. Lá encontramos livros de aves do cerrado e guia turístico da chapada. Na rodoviária conseguimos as passagens de volta e o número de táxi (9669-4627).
Na volta achamos o portão turístico onde vimos que na região há passeios de observação de pássaros. Seguimos até a Ecokotas para verificar a possibilidade de fazer esse passeio amanhã. Mas não deu.

Dia 02/11:
Decidimos ir a busca da cachoeira dos cristais, saímos cedo novamente.

Ao fundo o Morrão do Sertão Zen

Mas nos perdemos, acho que pegamos a estrada errada, assim depois de caminhar por 3 horas resolvemos perguntar para um dos raros passantes quanto faltava. Eles nos falaram que estávamos realmente na estrada errada, mas que havia outra cachoeira, a Solarium a 3 km de onde estávamos. Resolvemos seguir. Valeu a pena.
Solarium

Para entrar paga-se dez reais por pessoa, mas como viemos a pé, não nos cobraram. Tomamos banho e relaxamos bastante pois estávamos bem cansados.
Na saída, resolvi pedir carona, não gosto disso mais estávamos muito cansados. Um casal nos deu carona, ainda bem.

Tapiocaria

Tomamos banho e fomos para a tapiocaria, provamos tapioca de frango com pegui, o caldo de frango e de sobremesa tapioca de leite condensado com coco.

Dia 03/11:

Chegamos às 1:50hs da manhã na rodoviária, o ônibus demorou muito para chegar, além disso a viagem demorou 4:00 horas, ao invés de 3:00hs, como haviam passado, por isso e perdemos o voo de volta.
Felizmente conseguimos passagem para de tarde, por uma taxinha de 90 reais.  Fim da tarde estávamos em casa, terminou tudo bem.

Mais fotos:
2010_10_30 (Chapada dos Veadeiros - Alto Paraiso de Goiás)

sábado, 23 de outubro de 2010

2010_10_10: Maratona Internacional de Buenos Aires

Dia: 09/10/2010:

São 3:40hs e estamos embarcando para Buenos Aires – Argentina. Impedidos de embarcar e tendo que tomar ema embarazosa decisão jogar ou não fora os colírios que o Vilson trouxe... ele está fazendo um tratamento, e não temos os benditos sacos transparentes fechados... Sinceramente qual a diferença se está em um saco de plástico ou não... Ainda bem que ele não precisa desses remédios para viver, e também não precisa tomar durante o voo...
Na sala de embarque a surpresa, o embarque foi para "sem previsão" e ouvimos pelo auto-falante o funcionário do aeroporto informando que o aeroporto de Buenos Aires está fechado por causa de neblina.
Alguns dormem, alguns reclamam, ouvi uma senhora se queixando que precisava estar lá às 7:00hs ... Senti pena da mulher e fiquei feliz por não precisar...
A medida que o tempo foi passando o número de pessoas com restrições e as reclamações aumentaram. Às 5:40hs a gol começou a servir água e bolacha (todos em fila...)
Às 9:00hs pousamos no aeroporto Ezeiza em Buenos Aires. Fizemos cambio de dólar no Banco Piano no aeroporto mesmo, 1 dólar por 3,92 pesos. O banco La Nacion paga melhor 3,94 pesos por dólar mas a fila não acabava mais.
Do aeroporto pegamos um ônibus até Puerto Madero foram 45,00 pesos por pessoa. Eram 120 para ir de táxi... não valeu a pena...
Pegamos um táxi no último ponto do ônibus até a Loja Trek (15,00 pesos). Vimos a Trek 8000, lindinha mas acima do que estava disposta a pagar, depois outro táxi até o hotel (18,00 pesos).
Entramos em nosso hotel Cabildo Suites, que reservamos do Brasil, fica na Av. Cabildo 1950 – Belgrano; Telefone (54-11)4780-1900. Deixamos as mochilas e saímos...
Comemos empanadas no Pomperii, em frente ao hotel, (Rua Cabildo, 1985 – Belgrano; Telefone 4788-9009). Empanadas são um prato característico daqui, provamos de carne e pollo, um lanche rápido e leve para seguimos logo adiante... recomendo é muito gostoso... apenas $5,20 cada no Pompeii.

Empanadas do Pompeii


Dali seguimos de táxi até a Expomaratón para pegar os Kits da Maratona(www.maratondebuenosaires.com/ )... Uma coisa fantática é que se pode personalizar a sua camiseta que vem no kit, você escreve o que você quer e em 30 minutos tem uma camiseta com seu nome ou uma frase a seu gosto...

Entrada a expomaratón


Passamos umas duas horas lá dentro, havias vários estandes com coisas que são nomalmente complicadas de se encontrar como meias de compressão, fitas para prender número de corrida e bolsas para colocar gelo ou calor em lesão reutilizável...
Fizemos teste de pisada em que fica uma câmera apontada para os seus pés e uma TV na sua frente transmitindo... É estranho ver seus pés por trás enquanto corre...

Faltam poucas horas para largada...


Finalizada a obrigação... fomos passear... começamos passando pelo prédio da universidade de Direito, em frente a Expomaraton e seguimos para a Praça das Nações onde há a Floralis Generica, uma flor gigante que se fecha anoite e se abre durante o dia que fica no meio da praça e que é um homenagem a cidade de Buenos Aires.

Floralis Generica, homenagem a cidade de Buenos Aires


Atravesamos uma grande avenida e caminhamos até a praça da recoleta com suas barraquinhas de artesanato, com gramado verdinho, bem cuidado, no fundo fica o Rard Rock Café, nosso velho conheçido...

Plaza Recoleta


Continuamos a pé até a livraria El Ateneo (Avenida Santa Fe, 1860), a faixada já é linda... Antes de entrar resolvemos esperimentar as empanadas no "La Farofa" em frente a livraria... Atendimento bem mais ou menos, coca-cola quente mas as empanadas são gostosas...
Quando entramos no El Ateneo, fiquei fascinada, nunca vi tantos livros e expostos tão lindamente.
Compramos alguns livros: é claro um de "Recetas Argentinas: Tesoros Gastronómicos"... vamos ver se acerto as empanadas... e dois guias da Patagonia...

Livraria El Ateneo


Saimos dali e fomos até a Calle Florida famosa por suas lojas e cheias de brasileiros fazendo compras... Compramos alfajores, algumas roupas adidas e da Montagne(http://www.montagneoutdoors.com.ar/) marca argentina que não conhecia, mas que é muito boa...

Galerias Pacífico


Por último, para o dia de hoje, ficaram as Galerias Pacífico, sua cúpula pintada com lindos afescos.
Batemos algumas fotos e a fome foi mais forte já eram 20:30hs e a Postavecchia dentro da galaria nos saciou e mostrou um pouquinho do sabor argentino com um belíssimo bife de choriso.

Bife de chorizo no Postavecchia


Dali fomos dormir é claro, amanhã é a maratona e temos que acordar cedinho...

Dia 10/10/2010:
Às 6:00hs acordamos, comemos um alfajor (o café não está servido ainda...), preparamos nossas coisas e descemos para pegar um táxi para chegar a largada. A Largada é do lado do estádio do River Plate na Av. Figueroa Alcorta com Av. Moroe... O táxi não conseguiu chegar muito perto porque as ruas próximas já estavam interditadas... seguimos a pé...

Indo para Largada da Maratona


Já estava perto da hora da largada então fomos direto até ela... tem muita gente, foram 6500 inscritos... nos colocamos em nosso lugar, ou seja, no fundão é a primeira maratona do Vilson, e estou lesionada, o objetivo é seguir tranquilamente enquanto não doer... e é claro... seguirmos juntos...
Largamos tentando seguirar o ritmo perto de 7min/km, mas facilmente sobe no início...
Passamos por uma região bem arborizada incluindo a avenida entre o Jardim zoológio e o Jardim Japones...

É... levei minha câmera para maratona...


Passamos em frente a Torre de Los Ingleses no bairro Retiro e seguimos para os nossos primeiros 10km, logo depois avistamos o Obelisco...

Obelisco

Seguimos mantendo o ritmo um pouco mais lento agora entre 7 e 8 min/km.. entre os kms 13 e 14 passamos pela Plaza de Mayo, com a Casa Rosada, o Banco de la Nacion, a Catedral Metropolitana, o Cabildo de Buenos Aires entre outras construções importantes...

Casa Rosada


Continuamos agora para o bairro La Boca.... passamos pela La bomboneira que é o estádio do Boca Juniors, do lado do El Caminito(pena que não deu para ver), pelo Museo de Bellas Artes de La Boca e pela Puente Nicolas Avellaneda... essa é uma região que jamais faria a pé sozinha, é uma região portuaria e que dizem que os assaltos são comuns... é curioso que somente aqui se vê estrada de asfalto com buracos, e a pessoas na rua, não sei se da maratona, locais ou voluntários nos dizendo enquando passamos para tomar cuidado com o buraco...

Gatinho patriota


Aqui já estamos nos 20km e começamos a passar por pessoas caminhando e alguns sentados no meio fio com seus telefones celulares pedindo resgate... Outra coisa legal dessa maratona é que a cada 5 kms somos presentiados com uma banda tocando rock ou tango, teve um casal dançando tango, uma orquestra... fabuloso... dá um ânimo extra para essa jornada...

Uma das bandas tocando ao longo da maratona


O dia já está bem quente agora e o sol forte... e já estamos retornando para a largada... como é uma região gostosa e ao lado da Reserva Ecológica Costaneira Sur, há várias barraquinhas fazendo espetinhos de carne... um convite para terminarmos a maratona li mesmo... mal tendo chego aos 23 km.

Barraquinhas de churrasquinho são um convite para deixar a maratona


Até o km trinta foi um tal que um km forte um mais fraco, um mais forte e outro mais fraco ainda, o Vilson já está mostrando o cansaso e se queixa de um pouco de dor nos joelhos... chegamos ao Puesto Madero com a Puente de la Mujer e suas construções revitalizadas. Quando parei para bater a foto abaixo uma mulher gritou feliz para mim: "Moça, volte para a corrida... isso é hora de bater fotos...", hehehe.

Puerto Madero


No km 31 havia comida e pegamos bananas e caminhamos comendo e tomando água... e voltamos a correr até o kilômetro 35 onde caminhamos mais um kimômetro e voltamos a correr.
Passamos por um caminhão do bombeiro que estava refrescando os corredores e também um portal inflável que jogava água...

Bombeiro refrescando os atletas


A essa altura já estavamos pertinho a contagem agora e de quantos kilômetros faltam, o Vilson me perguntava o tempo todo...
Correr dentro do Parque 3 de Febrero foi um presente final, com bosques e lagos e um planetário esférico digno de se usado por um alienigena em fica como do filme "Homens de Preto" ou a base da "Legião do Mal" dos super-amigos.

Planetário Esférico no parque 3 de Febrero


Até o kimômetro 40 consegui fazer com muito esforço que o Vilson me acompanhasse em correr um km e caminhar um km... nos últimos 2,195 metros (notou que agora não são mais kilômetros???)
Gostumo dizer que qualquer um corre 30km, qualquer um mesmo... correr 40km já é para os que treinam e são persistentes... correr os 42,195 km é para verdadeiros obstinados pela chegada...
No último kilômetro eu ia informando ao Vilson cada 100 metros conquistados e chegamos juntos com 5:30 hs de prova, meio atrasadinhos mas estamos entre os 5100 que chegamos no limite estipulado de 6 horas de prova.

Já com as medalhas


Nos hidratamos, fiz massagem e fomos tentar pegar um táxi e não conseguimos... também se eu fosse taxista não pegaria alguém naquele estado. Foram mais 2,5 kms até o hotel... Pode-se dizer que fizemos uma ultramaratona... hehehe.

Dados do GPS da maratona:


Depois de um belo banho, limpinhos e cheirosos descemos até nosso querido Pompeii onde comemos o manjar dos deuses, ou a fome estava tão grande que pareceu isso...
Pedimos Capellettis a Bolognesa e Capellettis a Parisienne à $33,50 cada e coca-cola... muita coca-cola gelada...

Almoço no Pompeii


Devidamente alimentados e com um bom pedaço do dia inda a nossa disposição pegamos um táxi e fomos até Av. Angel Gallardo 490 no Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernadino Rivadavia (www.macn.secyt.gov.ar), chegando lá a surpresa do lado de fora já havia um amostra com replicas de ossadas de dinossauros em tamanho natural encontradas no Valle Fértil na provincia de San Juan pertinho de Mendoza. Lá encontra-se o único Parque Triásico do Mundo declarado patrimonio da humanidade pela UNESCO em 2000.

Replica da ossada de um Fasolasuchus


Outra coisa interessante da amostra é que eles recriaram alguns cenários e como seriam esses dinossauros e o habitat deles.

Cenário montado dentro da amostra


Depois seguimos para o museo, no museo há exposição de peixes, mamíferos, invertebrados e especies de vegetais. Os empalhados não acho tão legal, acho estranho o bichinho daquela forma... mas as conchas e os esqueletos são fantásticos...

Museo de Ciencias Naturales


Saimos já perto de fechar às 19:00hs e como o local não parecia dos mais seguros tratamos logo de pegar um táxi para voltar para o hotel... e nossa surpresa foi que tentamos 5 táxis até conseguir um que nos levasse ao Cabildo, a desculpa é que seria a troca de turno em alguns minutos e que iamos para muito longe... Mas conseguimos, voltamos para o hotel e adivinha???? Dormimos...

Dia 11/10/2010:

Acordamos bem... afinal dormimos quase 12horas... às 7:30hs estávamos tomando café no hotel. Saimos do hotel e pegamos o metro até a estação da Plaza Italia, pertinho do Zoológico. Ficamos caminhando pelo Jardim Botanico e ao redor do Zoológico esperando o mesmo abrir.

À minha direita o Jardim Botânico


O Zoológico (www.zoobuenosaires.com.ar) abriu às 10:00hs(lembre-se que é feriado hoje, pelo menos para eles), compramos o pacote mais completo $22,00 pesos por pessoa. Na entrada pegamos um mapa e compramos um saquinho que ração para dar aos animais, $3,00 pesos.
Assim que entramos já avistamos um lago com flamingos, cágados, patos, ratões do banhado e lebres da patagônia todos soltos...

Lago com flamingos


É claro que ficamos ali um tempão dando comida para ratões e patos que vinham pegar a ração da nossa mão... uma gracinha...

Ratão vem buscar ração na mão


Seguimos para ver os lobos marinhos, fofos, rechonchudos se esfregando das pedras para trocar de pele... Depois veio os aquários... com pinguins, peixes leão, arraias, entre outros...

Pinguins


Vimos grandes felinos como leão, onça e tigre branco. O condor foi uma das aves que mais chamou a atenção, eles são gigantes...Rinocerontes, girafas, aves de rapina e carniceiras. Ihama, guanaco, vicunha e alpacas, difícil distinquir quem é quem... os suricatas são muito fofos, camelos, cervos, chimpanzes, ursos, elefantes... e outro animal muito especial o Panda vermelho.

Elefantes


E por último visitamos o reptilário, onde a tartaruga gigante rouba a cena... todos os animais parecem muito bem cuidados, mas confeço que fiquei com pena da tartaruga gigante... o espaço parece tão pequenino para ela e todo com terreno irregular... não sou especialista, mas elas me pareceram muito tristes...

Muitos filhotinhos


Ficamos no total três horas no zoológico... uma delícia... e ele estava ficando cada vez mais cheio o que é bom... trás dinheiro e permite que esses animais continuem sendo bem cuidados.
Depois fomos ao jardim japones, não com tantas atrasões mais igualmente cheio... mas muito agradável e bonito e com carpas de fazer inveja a qualquer criador...

Jardim Japones


Voltamos para hotel ainda dia, com esperança de conseguir um show de tango para hoje... os recepcionistas prontamente ligaram para várias casa e nos recomendaram o show de tango do Piazzola. Foram $ 390,00 pesos por pessoa, mas valeu cada centavo.
Na ida, era para a van do show nos buscar no hotel, mas tiveram um problema e pediram que fossemos de táxi e que apresentassemos o ticket que nos dariam o reembolso... e assim foi...
Chegando lá o receio de ficar na última fila atrás da pilastra... mas ficamos na primeira fila...

Mesa na primeira fila no Tango Piazzola


De entrada, empanadas, depois bife de chorizo com papas fritas, vinagrete e tomate-cereja... quando chegou a sobremesa eu já não aguentava mais... tudo regado a um merlot argentino.

Jantar no Tango Piazzola


O Show foi vibrante, além da dança tinha a orquesta tocando e um casal se revesando na interpretação de belos tangos... No fim da apresentação fomos levados pela van da casa até o hotel...

Dia 12/10/2010:

Nosso último dia em Buenos Aires, tomamos o café e fechamos nossa diária, deixando nossas mochilas no hotel, para pegarmos antes de ir para o aeroporto.
Fomos a loja 11 A Fondo que conheçemos na Expomaraton e depois fomos a Nodari que já haviamos visto no Brasil.
Almoçamos no Paseo Del Sol um Raviole a Giulia ($39,00) e um Bife de Chorizo ($39,00). E voltamos para buscar as crianças... uma scott scale 50 e uma suspenção reba.

Nodari


O trabalho maior foi conseguir levar de táxi até o hotel a bicicleta... lá deixamos as coisas e fizemos mais algumas compras nas lojas próxima... O trabalho maior foi com certeza conseguir um táxi que nos levasse ao aeroporto... mas uma boa alma no ajudou...
No retorno muitos brinquedos novos e muita história para contar...


Mais fotos: Álbum no Picasa
Mapa por onde andamos: