Dia 06/07:
Saímos de Florianópolis com pouco atraso, apesar da chuva estar forte.
Nossa escala é em Porto Alegre e ficamos das 20:30hs até 00:20hs do outro dia. Comemos na praça de alimentação no Grano uma pequena pizza e um prato de massa com salada. E depois ficamos na livraria até o horário do embarque.
Perto da meia noite eu já estava caindo de sono e o Vilson também, mais fiquei com medo de não acordassem então resisti ao sono o quanto pude.
Quando sentei no avião apaguei. Quando estávamos quase pousando acordei e pude ver Córdoba do alto, o céu estava limpo e podíamos ver as luzes.
Ao saltar do avião sentimos muito frio, estava 2°C.
Pegamos as bagagens e fomos a procura de um táxi. Foi bem rápido, em 30 minutos estávamos no
Hotel Gran Dora Cordoba. Fizemos o check-in e subimos, eram +ou- 4hs quando fomos dormir.
Dia 07/07:
Acordamos às 9:45hs assustados pois não ouvíamos o relógio. Descemos para o café que é até às 10:30hs no hotel. Comemos croassan e doce de leite, hum doce de leite argentino é muito bom, estava delicioso. Depois saímos para ver as lojas que fecham hoje às 13:00hs e só reabrem na terça pois segunda é feriado da independência da Argentina.
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Plaza San Martin
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Primeiro andamos a esmo perto da Plaza San Martin. Depois fomos ao centro de informações turísticas, onde recebemos mapas e orientações sobre Córdoba, as festividades da independência, e cidade próximas.
Andamos mais um pouco por várias lojas de artigos esportivos, mas não compramos nada.
Seguimos para o Solar de Tejeda Restaurant (Rua 27 de Abril, 23), restaurante recomendado no balcão de informações. Não é dos mais baratos, mas o ambiente é delicioso e resolvemos experimentar.
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Restaurante Solar Tejeda
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Ficamos com "parrillada para dois" por $132 pesos mais soda Paso de los Toros e proveito o vinho Esmito, $22 a taça, um Cabernet Sauvignon da casa. A parrillada vem em partes.
Quando finalizamos o último pedaço, quase comemorei, foi muita carne para mim... Estava delicioso, mas tivemos uma surpresa na conta, total $187 sem taxa de serviço.
Saímos do restaurante já era próximo das quatro horas, fomos até o hotel e descansamos meia hora.
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Manzana Jesuítica
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Saímos do hotel e seguimos a pé em direção ao Paseo de las Artes, no caminho tiramos belas fotos da Manzana Jesuítica, e passamos em frente ao shopping "Patio Olmos" que fica em um belo prédio antigo. Paramos em um mercado, compramos algumas coisas, e seguimos.
Chegando no Paseo de las Artes não acreditamos na quantidade de expositores, eram muitos e chegamos a nos perder algumas vezes.
Ao lado do Paseo fica a "La Cañada", um canal de contenção para um rio que é muito profundo, ele deve suportar em rio de degelo que agora está com nível muito baixo.
Voltamos ao shopping e tomamos um bom café expresso, voltamos em direção ao Paseo de las Artes, até a "
Casa Pepino" onde hoje tem uma bela apresentação de tango em comemoração ao dia da independência.
A "Ciclo Almaren de Tago" apresenta por "Ensamble municipal de Musica ciudadana".
A Casa Pepino tem uma sala de apresentação pequena para +ou- 40 pessoas.
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Casa Pepino
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O show foi ótimo, particular, praticamente vip e o melhor de graça. Terminado o show fomos ao Paseo del Buen Partor onde vimos ao lado a belíssima Iglesia de los Capuchinos, com direito a gargulas e tudo.
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Iglesia de los Capuchinos
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Tiramos fotos e entramos no Paseo, havia uma linda exposição de fotos de aves de Carlos Camon. Também ouvimos música em um exposição bem original. Ás 22:00hs exatamente começou o show das águas. Muito legal, foram três músicas com os chafarizes fazendo coreografia.
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Exposição no Paseo del Buen Partor
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Voltamos ao hotel e desistimos de jantar, pois não havia quase nada do cardápio. Pedimos somente um chá e fomos dormir.
Dia 08/07:
Levantei às 8:00hs e o sol ainda estava surgindo. Amanhece mais tarde aqui. Tomamos café e fomos para o terminal de ônibus para seguir a Alta Gracia e Villa General Belgrano.
O terminal é enorme tem a parte nova e a velha. Na velha, ficam a maioria das bilheterias. Mas não descobrimos isso sozinhos, ainda bem que tem um balcão de informações turísticas logo na entrada.
A moça nos explicou que para Alta Gracia iríamos conseguir na boleteria 7 da empresa Sierras de Calamuchita. Foram $9 pesos por pessoa. Para pegar o ônibus fomos ao terminal novo. Às 10:20hs saímos.
Já em Alta Gracia, fiquei um pouco assustada com o tamanho da cidade, é bem grande. No início da cidade, passamos por um marco onde havia um balcão de informações turísticas, mas não paramos pois quando vimos o ônibus já estava andando novamente.
Então pensamos: "O terminal deve ser perto". Andamos, andamos e comecei a ficar preocupada. Como o ônibus era para Alta Gracia, não tinha erro ele tinha que ter um terminal ou ponto final... logo em seguida avistamos a
Estancia Jesuita de Alta Gracia(1643) e pedimos para parar.
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Tajamar da Estancia Alta Gracia
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Voltamos caminhando e fomos batendo fotos do lindo tajamar(lago) da estancia pelo caminho. Em frente à estancia tem um grande relógio onde também tem um balcão de informações turísticas, onde conseguimos um mapa da cidade.O tajamar armazenava a água que era bombeada para a estancia por túneis.
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Estancia Alta Gracia
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A estancia é linda realmente, e tinha que virar patrimônio mundial da humanidade(Unesco). A entrada é $10 pesos por pessoa.
Saímos caminhando em direção do ponto de ônibus para Villa General Belgrano mas é longe... No caminho conseguimos um táxi que nos levou e bloqueou a passagem do ônibus que já estava saindo. "Sierra de Calamuchita" com a placa "Embalse". Não tiramos foto pois entramos correndo. Mas é a direita do balcão de informações na entrada da cidade. A passagem custou $20 pesos por pessoa.
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Villa General Belgrano
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A cidade é muito fofa, com suas casas em estilo germânico, a cidade está lotada com pessoas que vieram para a
Fiesta del Chocolate Alpino. Foi bem difícil encontrar um lugar para comer, compramos um sorvete de doce de leite e tiramusú, $18 pesos, e seguimos procurando.
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Restaurante Potrerillo - Villa General Belgrano
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Paramos no Potrerillo e pedimos dois Lombos com acompanhamento, $90 pesos mais dois refris e um chá para finalizar.
Dali fomos a festa de chocolate, que também estava lotada, com milhares de pessoas comprando chocolate e vendo as apresentações folclóricas. Provamos o chocolate e a cerveja artesanal.
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Monumento del Graf Spee de Villa General Belgrano
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Às 19:15hs resolvemos voltar para Córdoba, voltamos apagados no ônibus. Chegamos às 21:00hs no terminal. Aproveitamos para perguntar sobre La Pampilla e La Rioja e fomos para o hotel. No caminho compramos água e refri e não saímos mais.
Dia 09/07:
Acordei às 8:30hs com muito sono, queria ficar na cama, mas vamos lá.
Banho, café da manhã, já eram 10hs quando saímos do hotel. Fomos direto ao centro cívico, ver o desfile comemorativo da independência.
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Centro Cívico |
Começou um pouco atrasado, mas foi muito legal. Primeiro as delegações de países com núcleos aqui como: Armênia, Bolívia, Israel, Japão, Escócia, Polônia, entre outros. Todos demostrando danças folclóricas.
Depois vieram os militares: aeronáutica, marinha, exército com sua infantaria de montanha, de neve e batalhão de operações especiais.
Vieram também os veteranos das Malvinas e alguns familiares dos combatentes que já se foram.
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Militares - Desfile da independência em Córdoba |
Também teve a polícia, bombeiros, agentes carcerários, e para finalizar carros e motos antigos. Assim que acabou, foi um estouro de manada, gente para todo lado. Fomos almoçar e depois fomos para Manzana Jesuíta, chegando lá estava fechada. Tiramos algumas fotos e fomos ao parque Sarmiento. Descemos até a Av. Hipólito e seguimos para Plaza España.
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Iglesia de los Capuchinos |
No caminho passamos novamente pela Iglesia de los Capuchinos, onde tiramos fotos de dia. Li que a igreja deveria representar a natureza humana que é: "imperfeita", por isso fizeram somente uma torre. Não sei se é verdade, mas achei bem bonitinha. Visitamos a igreja e seguimos passando pelo Palácio Ferreyra e Paseo del Bicentenario.
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Museu de Ciências Naturais |
O parque estava bem movimentado. Compramos sorvete e continuamos passeando pelo Farol del Bicentenario e fomos ao museu de Ciências Naturais. O museu estava fechado mas o porteiro nos deixou entrar... Ficamos estasiados... Foi pouco tempo, mas intenso.
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Catedral de Córdoba |
Visitamos também a Manzana Jesuíta(1608) e a Catedral(1644-1671) por dentro. Não deixe de visitar, os afrescos e esculturas são belíssimos.
Já era tarde quando fomos jantar no Megapizza, não era bem o que eu queria mas estávamos morrendo de fome. Pedimos um focacia médio e refri. Foi muito gostoso.
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Jantar no Megapizza |
Depois voltamos para o hotel. Amanhã seguimos para Villa Carlos Paz.
Dia 10/07:
Acordamos às sete e enrolamos um pouco. Às 8:30hs fomos para o café e ainda está noite. Tomamos café, fechamos a conta e deixamos parte da bagagem no hotel, e fomos trocar dólares, pois não conseguimos pagar com dólares, mas pagamos e fomos para o terminal de ônibus. Por $13 pesos cada, embarcamos para Carlos Paz. Foram +ou- 45 minutos. Ao lado do terminal tem um balcão de informações turísticas, onde conseguimos informações da cidade e do Parque del Condorito.
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Centro da Villa Carlos Paz |
Seguimos a caça de hotel. E ficamos no
Hotel Lihuel por $250 pesos, o quarto é muito legal. Deixamos as coisas e fomos ver informações do parque em uma sede que fica aqui na cidade. Chegando lá ficamos sabendo que não se pode acampar pelo parque, somente em um local reservado na entrada do parque. Isso limita um pouco nossas ideias. Resolvermos visitar a cidade hoje e procurar um agência de aventura.
Paramos para almoçar no Francesco, um ñoqui com carne com um vinho da casa, nada especial.
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Estância La Quinta |
Após o almoço, pegamos um táxi até o
Parque Estancia La Quinta, $16 pesos de táxi, a entrada do parque é gratuita. Lá fomos muito bem guiados pela Carla, que nos contou um pouco da história dos Jesuítas na região e sobre a criação do Lago San Roque que abastece a região em épocas de seca.
De lá pegamos outro táxi e fomos até o Cerro de La Cruz, $18 pesos. Lá tem um teleférico para subir até o topo do Sierro e tem um aquário e serpentário.
Decidimos ir primeiro do aquário e serpentário por $25 pesos por pessoa. Foi legalzinho, tinha peixes muito bonitos, mas em alguns aquários tinham peixes mortos ou visivelmente doentes. Na sequência do passeio tinha um viveiro com ratões que estavam bem felizes ali. E na mesma área tinha um Bugio, bem triste.
Depois passamos pelos viveiros de cobras, tinha jararaca, pithon albina e alguns animais empalhados. Também tinha um lagarto papo-amarelo, aranhas e tartarugas. Como muitas coleções particulares falta espaço e mais cuidado com os bichos.
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Avião Mirage usado na Guerra das Malvinas |
Saindo dali fomos ver o teleférico(
www.aerosilla.com), mas como já era fim da tarde e custava $50 pesos por pessoa, resolvemos não subir e ir ao centro tirar foto do Mirage. Claro que o Vilson adorou essa parte.
Aproveitamos que estávamos próximo da Galeria Uruguay, única ponte galeria da América Latina, e fomos até lá.
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Galeria Uruguay |
A ideia é muito legal, além de bonito é climatizado, o que ajudou bastante já que no fim da tarde estava muito frio. Dali seguimos apé até o Relógio Cu-cu também. O Cucu foi inaugurado em 1958 e tem 7 metros de altura, muito bonitinho, mas infelizmente o relógio não estava funcionando, pois o pássaro foi roubado por jovens turistas, uns dias antes, dá para acreditar?
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Reloj Cu-cú |
Seguimos até a agência El Oso, mas o responsável não estava. Passeando pelo centrinho, entramos em um sebo para uma olhadinha e como sempre saímos com vários livros. Na volta para o hotel passamos no mercado e compramos empanadas, vinho, salame e queijo artesanais. Já no hotel conseguimos na recepção pratos, talheres e copos. Jantamos assistindo a CÑN.
Dia 11/07:
Acordamos bem cedo e fomos para a rodoviária. Tem duas empresas de ônibus que fazem o trajeto que passa pelo Parque Nacional Quebrada del Condorito, a Coata S.A e a Ciudad de Cordoba. O primeiro horário do dia, ás 7:00hs é da Coata, nosso objetivo era pegar esse para chegar bem cedinho.
Chegamos no horário mas não teve o ônibus, a empresa não fez a linha no primeiro horário e tivemos que esperar até às 11:30hs para sair de Carlos Paz (passagem $18.70 pela Ciudad de Cordoba).
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Vista do vale atrás da Fundação Condor |
Com duas horas de viagem até La Pampilla, no caminho o ônibus faz uma pequena parada na Fundação Condor à 5 km do da entrada do parque.
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Entrada do Parque Quebrada del Condorito |
Chegamos no parque já eram 14:00hs e caminhamos até a recepção do parque, +ou- 20 minutos, onde o atendente nos informou das restrições do parque, dos perigos e dos tempos de duração das trilhas: 4hs para o balcão norte, 6 hs até o rio e 8hs para o balcão sul. E nos informou do último horário de ônibus para Carlos Paz às 19:30hs.
Quando iniciamos a trilha já eram 15:00hs. O plano B era, vamos até onde der com 2 horas de caminhada e voltamos. Assim pegamos o ônibus de volta sem problemas.
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Trilha para o Balcão Norte |
O parque é lindo... e a trilha é muito bem demarcada. Não necessitando de GPS, usamos somente para controlar a velocidade de avanço. Também há placas de distância e de avisos que há Pumas e cobras ali.
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Placas de atenção |
Não vimos nenhum dos dois, como fomos em uma época muito fria é muito difícil ver esses animais. Mas vimos falcões, várias pequenas aves e a atração principal do parque: o Condor.
Quando chegamos ao Balcão Norte foi uma emoção, chegamos com uma hora e 45 minutos, então podíamos ficar alguns minutos e apreciar os condores e a paisagem. Esse parque é um dos poucos lugares no mundo onde pode-se ver essas aves em seu hábitat.
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Viu a Beth??? |
O ponto que chegamos nada mais é que um lindíssimo vale, onde nas ravinas os Condores fazem seus ninhos. Se tivéssemos mais tempo poderíamos descer até o Rio, e estender até o balcão do outro lado do vale, o Balcão Sul, mas infelizmente fica para uma próxima.
Não demorou muito para ver os condores passando. Sentamos no chão, fizemos um delicioso piquenique para recuperar as energias e curtimos cada passada.
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Condor |
Após 20 minutos tivemos que retornar a trilha, não queremos passar a noite por aqui. A propósito, somente o área de camping ao lado da recepção está aberta pois a noite está fazendo muito frio. Quanto estávamos chegando a área da recepção podemos ver o carro do rapaz que nos atendeu indo embora. Estávamos a 30 minutos do ponto de ônibus e já eram 19:00hs.
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Esperando o ônibus |
Quanto chegamos no "Ponto de ônibus" já estava quase noite. Nos restou esperar e torcer para que o ônibus não estivesse passado. Estava muito frio quando ele chegou. Uns 15 minutos depois de chegarmos.
Caminhamos até o hotel exaustos e felizes.
Dia 12/07:
Hoje nosso objetivo é deixar a província de Córdoba e seguir para as província La Rioja onde há o
Parque Nacional Talampaya e o para a província San Juan no
Parque Triásico Ischigualasto, ambos declarados patrimônio mundial da Unesco.
Verificamos os ônibus mas dado das distâncias resolvemos que a melhor opção era alugar um carro. Pegamos o carro por três dias por $280 pesos a diária no
Aluga. Eram mais de 11 horas quando pegamos o carro e iniciamos nossa jornada em direção a Mina Clavero.
No caminho paramos no Observatório de Bosque Alegre, a visita guiada foi $10 pesos por pessoa.
O guia, que é um astrônomo, nos falou sobre a história do observatório, sobre o bosque ao redor do observatório que serve para minimizar alterações de temperatura devido ao aquecimento do solo. Que foi construído distante da cidade para que as luzes noturnas não atrapalhassem as observações, em 1942 foi suficiente, mas não é mais.
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Observatório de Bosque Alegre |
Mostrou a cúpula giratória em movimento e o telescópio com sistema para compensar o movimento da terra. E por fim levou um telescópio pequeno para rua para que pudêssemos ver o Sol. O guia foi fantástico, me senti criança novamente.
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Águia |
Saímos do observatório eram mais de 14:00hs, seguimos e quando chegamos próximos aos limites do Parque Quebrada Del Condorito, tivemos que parar a beira da estrada, havia um monte rochoso onde subimos e vimos uma águia pousada, e os condores vooando. Permanecemos ali uns 40 minutos observando e tirando fotos.
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Condor |
Chegamos á Mina Clavero já eram 17:00hs. Paramos nas informações turísticas e seguimos para alguns pontos interessantes na cidade, nosso objetivo principal na cidade é o Museo Rocsen, como eles não souberam/quiseram informar muito sobre o museo seguimos para alguns pontos na cidade para posteriormente ir ao Museo.
Visitamos a união dos rios Los Cajones com paredões de pedra esculpidos pelo encontro das águas frias do rio Mina Clavero com as águas quentes do Panaholma. O Rio Mina Clavero forma praias que durante o verão são muito procuradas pelos turistas.
Fizemos uma paradinha no Café Coronado para comer um delicioso bolo de limão($20 pesos), e seguimos para o Nido Del Águila.
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Nido Del Águila |
O Nido Del Águila é outra praia mas com uma bela visão para o paredões de gratino esculpido pelo rio, como no período que fomos é o período de seca infelizmente ele estava bem vazio.
Seguimos para o Museo Rocsen, para chegar lá foi bem complicadinho. Seguimos em direção do município Arroyo de Los Patos e posteriormente ao município Nono, onde entramos a esquerda logo após a entrada para Los Algarrobos e andamos por 5 km em estrada de chão.
Ao chegarmos no Museo fomos informados que o mesmo já estava quase fechando (o horário de funcionamento é da 9hs ao por do sol) mas o funcionário nos deixou entrar para que não perdêssemos a viagem.
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Múmia da cultura Nazca - Perú |
Ficamos 30 minutos no museo, e de cara encontramos uma múmia de Nazca com uns 1200 anos. Não precisou pensar muito para e mudamos os planos, ao invés de seguir para La Rioja amanhã nos precisávamos voltar no museo no dia seguinte.
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Hotel El Puma |
Voltamos a Mina Clavero para encontrar um hotel. Passamos em um mercado para comprar a janta e jantamos no hotel. Ficamos no El Puma ($160 pesos o casal), fantástico o tratamento e as "ajudas".
Dia 13/07:
Às 8:10hs estavamos na frente do museo esperando abrir.
O Museo começa pela fachada com 49 estátuas feitas pelo Juan Santiago Bouchon, fundador e diretor do Museo, com personalidades que presentão, para ele, a evolução do pensamento. A entrada é $30 pesos por pessoa.
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Museo Rocsen |
O Museo tem 41750 peças em 23000 metros quadrados divididas em 75 áreas. O principal conselho é "Sempre olhe em todas as direções, senão fatalmente você perderá algo".
Começamos com geologia e paleontologia, com fósseis e cristais de vários tipos. Biologia com animais empalhados com má formação genética (terneiro com duas cabeças) e até um Tatú Carrera.
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Ostra australiana de 140 kg |
Seguimos pela antropologia, arqueologia, e objetos da: áfrica, oriente, entre outros. Nos perdemos por horas.
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Soldado romano de 52 A.C. |
Tivemos o privilégio de conhecer o senho Juan que nos mostrou muitos itens e nos contou várias histórias. Todos os itens de sua coleção são prevenientes de doações ou trocas e ele fez ao longo da vida. E nos mostrou o primeiro item, um bonequinho romano de bronze que encontrou aos 4 anos de idade.
Às 13:00hs paramos para um café com salgadinho no local ($20 pesos) e seguimos viajando na história.
Eram 16:00hs quando saímos do museo, na lojinha local compramos folders e DVD sobre o museo.
Daí seguimos para o banco, padaria para pegar um lanchinho, abastecemos o carro e seguimos pela rota 15.
Subimos um serra que fez a paisagem mudar, ainda é uma paisagem muito seca mais com muitos arbustos e aves. Paramos várias vezes para tirar fotos.
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Entre a rota 15 e 38 para La Rioja |
Percorremos 300 km com apensas dois pequenos vilarejos no caminho. Chegamos em Patquia, município da província de La Rioja, já eram 20:30hs paramos para abastecer, e resolvemos procurar um hotel e comer aqui. O abastecer foi somente meio tanque, pois a gasolina está em falta na região.
O restaurante e hotel, únicos na cidade, são bem perto. Comemos bife de Lomo com salada e pão, com refrigerante Paso del Toro e cerveja cristal por $110 pesos.
O hotel foi $200 pesos, um absurdo, mas é o único na região por isso colocam o preço que querem. O quarto é ruim, a calefação não é muito boa, o banho é péssimo e se escuta tudo dos outros quartos.
Dia 14/07:
Às 7:00hs saímos do hotel, ainda noite e fazendo muito frio, pela 150 e depois pela 76 para o Parque Talampaya. Chegamos ao parque eram umas 9:00hs. Vimos os passeios a pé e de carro e decidimos ir apé, todas as visitas ao parque são guiadas. O que escolhemos são 5 horas de caminhada aproximadamente. A entrada é $40 pesos e a caminhada mais $150 por pessoa.
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Excursão Quebradas y Cañones |
Caminhamos paralelo ao cânion passando pela quebrada Don Eduardo e por formações que parecem flautistas, bruxas entre outras. Seguimos subindo até um mirante onde pudemos ver as formações chamadas de La Catedral Gotica, El Monte e ver o Vale Talampaya.
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Mirante do Talampaya |
Regressamos por dentro do vale, e vimos condores, guanaco, lebre da patagônia e ñandu. O parque é realmente impressionante.
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Vale Talampaya. Achou o condor? |
Chegamos de volta a base às 13:00hs. Voltamos para a entrada do parque e ficamos batendo foto dos zorros que ficam ao redor do estacionamento.
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Zorro |
Seguimos para o Valle da Luna ou Parque Ischigualasto, chegamos já eram mais de 15:00hs e por isso a única opção foi fazer o passeio de carro. Aqui todos os pacotes são guiados, e fazemos o percurso com nosso carro. O guia vai em um carro na frente. O preço é $100 pesos por pessoa.
A primeira parada é no Valle Pintado.
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Valle Pintado |
Paramos e observamos, não dá para entender nada que o guia fala pois ele está longe e tem muita gente. Poucos minutos depois seguimos para a Cancha de Bocha e La Esfinge.
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Cancha de Bocha |
Depois paramos no El submarino onde tivemos uma surpresa, havia uma orquestra e um tablado com dançarinos de milonga se apresentando e também havia prova de vinho e uvas passas produzidos na região.
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Hongo |
Nossa última parada foi no Hongo, de lá voltamos para a sede do parque onde formos visitar novamente a mostra triásica. Havíamos visitado quando estivemos em
Buenos Aires para Maratona Internacional em 2010. Na entrada conversamos com um dos monitores e ele fez questão que entrássemos de graça pois já havíamos pago para vê-la.
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Vilson segurando a cabeça de um dicinodonte |
Lá dentro vimos fósseis retirados dali, mais precisamente próximo da Concha de Bocha - nos explicou Melina nossa guia. No final podemos segurar uma dessas relíquias, uma cabeça de dicinodonte.
Saindo dali passamos no restaurante para um lanchinho, empanadas e café para levar.
Pegamos a estrada já eram mais de 20:00hs e com pouca gasolina. Tínhamos o suficiente para voltar a Patquia, tomara que ainda tenha gasolina e que esteja aberto quando chegarmos lá.
Chegamos a Patquia abastecemos e seguimos viagem, não queríamos pagar aquele absurdo por um lugar ruim novamente. Paramos em Chamical para ver o hotel mas era igual ao de Patquia, por isso seguimos.
Entre Chamical e Villa de Soto, perto da divisa das províncias entre La Rioja e Córdoba, há um posto policial. Eu estava no volante quando passando pelo posto o policial faz um sinal e eu parei. Ele pediu os documentos do carro e entrou no posto. Poucos minutos depois voltou e nos chamou para o posto.
Lá dentro nos mostrou que o documento do carro estava vencido e disse que não queria nos prejudicar por isso pediu uma contribuição para água e café. Pagamos $50 pesos e saímos dali.
Depois de trinta minutos chegamos a Villa de Soto, paramos no hotel Northwest por $80 pesos por pessoa. Muito melhor, resolvemos ficar pois já era meia noite.
Dia 15/07:
Tomamos café no hotel e saímos já eram 9:30hs para Cruz del Eje. Lá conseguimos: caixa eletrônico, supermercado e telefone público. Deveríamos devolver o carro hoje ao meio-dia, mas decidimos pegar mais meia diária e entrega-lo no aeroporto em Córdoba (isso foi estranho, o agenciador nos disse para deixar o carro com a chave, os documentos, GPS e o dinheiro da meia diária no estacionamento do aeroporto).
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Algum lugar entre Ongamira e Estância Santa Catalina |
De Cruz del Eje seguimos para Charbonier, onde passamos o Cerro Unitorco e entramos em uma estrada de chão para Curvas de Ongamira. Continuamos para a Estancia Catalina(1622) mas somente à vimos por dentro por 5 minutos, pois as portas fecham às 13:00hs.
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Estancia Santa Catalina |
Dentro não pudemos tirar fotos. O guia explicou que é para evitar roubos, assim não há registro das pinturas que estão ali.
Após nossa breve visita seguimos para a estância Jesús Maria(1618), que também estava fechada. Resolvemos almoçar e voltar depois já que às 15:00hs reabre.
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Almoço no La Tablita |
Paramos para almoçar no La Tablita. Lá pedimos frango desossado, carne napolitana com salada e uma coca-cola de um litro ($138 pesos). De volta a Estancia Jesús Maria, pagamos $5 pesos por pessoa para entrar.
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Estancia Jesús Maria |
Quando saímos da Estância já era noite. Como nosso voo é nessa madrugada, achamos melhor voltar. Como ainda tínhamos bastante combustível fomos a Carlos Paz Jantar no Tio Pepe e voltar aos Sebos.
Depois fomos até o hotel pegar o resto das nossas bagagens e seguimos para o aeroporto de Córdoba, onde esperamos no estacionamento hora do voo.
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