domingo, 4 de outubro de 2009

2009_09_20 (Corrida Aventura Jogos do SESI)

Esta foi a nossa segunda Corrida de Aventura do SESI. A corrida é sempre uma surpresa, pois ficamos sabendo do local apenas um dia antes e o mapa contendo o trajeto é entregue no dia da prova.

Briefing da Corrida de Aventura


Um dia antes da prova tivemos um pequeno briefing no Sesi de Campinas, onde foram apresentadas as regras da corrida (útil para quem está participando pela primeira vez) e é apresentado o local da largada da prova.

Largada na praia dos açores


Desta vez fomos para o sul da ilha de Florianópolis, mais precisamente para a Praia dos Açores. A equipe era composta por nós e mais dois amigos de trabalho, o Cristiano Rufino e o Rafael Pina. Dessa vez foi especial pela Dígitro estar com três equipes. Além de nos o Mario, Rodrigo, Thiago e Bonatelli formava a equipe do SAC e tinhamos o Dariva, Diogo, Tiago e Alex outra equipe do desenvolvimento.

Anotando os pontos de controle


Após conferido os itens de segurança e as carteiras de trabalho recebemos a lista com os pontos, rapidamente nos colocamos a marcar os pontos e já na largada, nos posicionamos na frente da fila, para evitar perder muito tempo no empurra empurra da saída.

Largada


Partimos tranquilos, sem forçar o rítmo, deixando alguns outros grupos tomarem a dianteira. O primeiro ponto de controle foi relativamente tranquilo, era apenas uma pessoa escondida nas dunas.

Buscando o posto de controle


Seguimos ao longo da praia, cruzando as dunas e a seguir pegando a beira da estrada e seguimos para o ponto 2, próximo ao restaurante Arante. Esse ponto também foi simples e logo seguimos em direção a trilha da praia da Lagoinha do Leste.

Na trilha, já começamos a ultrapassar os primeiros apressados. Muita gente larga num ritmo pesado e logo perde o fôlego; aquela trilha era perfeita para este fenômeno se manifestar.

Trilha para Lagoinha do Leste


Depois de passar umas 3 equipes, quando chegamos ao ponto mais alto procuramos pelo ponto de controle seguinte. Esse estava numa área aos fundos da torre de observação e já não foi tão fácil de encontrar. Assim que a primeira equipe encontrou o ponto, passou correndo pelas demais e seguiu caminho. Foi o suficiente para todos correrem na direção de onde aquela equipe saiu, consequentemente também encontrando o ponto e voltando todos a prova mais ou menos juntos.

No fim da trilha, depois de correr um downhill suicida morro abaixo(tivemos uma baixa, um rapaz de outra equipe bateu com a cabeça em um galho), já na praia, estava o ponto mais difícil, deslocado do que o mapa indicava e bem oculto dentro do mato. Ele estava tão difícil de ser encontrado que as equipes chegaram a dispersarem-se de tanto procura-lo.

Novamente, assim que o achamos, seguimos pela praia da Lagoinha do Leste, logo entrando na lagoa que fica atrás da restinga. Tivemos que atravessa-la em busca de mais um ponto e logo depois seguimos para o seguinte, próximo a entrada da trilha que segue pelo costão até a praia do Matadeiro.

Lagoinha do Leste


Neste último ponto, logo após registrarmos a passagem com o fiscal de controle, fomos injustamente denunciados por alguma equipe rival, que nos acusou de termos violado a regra de distância entre os integrantes (cada integrante deve estar no máximo a 50m dos demais) e tivemos que voltar bastante para registrar novamente a passagem. Mesmo assim, logo que chegamos ao topo do costão já estavamos entre os primeiros.

Trilha para praia da solidão


Seguimos pela trilha em busca de um golfinho (hehehe) e logo que o encontramos seguimos o mais rápido que nossas pernas permitiam. Neste ponto o cansaço já estava apertando. Passamos pela Praia do Matadeiro e no fim dela fomos recepcionados pela nossa equipe de apoio e bebemos um merecido Gatorade. O ponto seguinte estava na ponta entre a Armação e o Matadeiro.

Continuamos o caminho pela praia, com os pés cheios de água, areia e cansados. Essa parte foi cansativa, em alguns pontos praticamente caminhavamos de tão fofa era a areia.

Maré alta e areia fofa


Assim que chegamos no ponto de controle perto do Morro das Pedras, desviamos em direção a Lagoa do Peri e lá chegando pegamos um caique de dois lugares e cruzamos a lagoa até a ponta norte. Lá chegando, tivemos que ler o que estava escrito na bóia de sinalização. Era "Peri".

Caiaque na Lagoa do Peri


Enquanto remavamos, começamos a sentir cãibras nas pernas. A dor era bem intensa e nossas pernas chegavam a ter alguns pequenos espasmos. Cheguei a pensar que a prova seria completada rastejando, pois enquanto houvesse algum músculo que conseguisse nos impulsionar, continuaríamos nos movendo.

Ao chegar a praia, fornecemos o nome do fical, que nos instruiu a seguir até quase a margem oeste, onde lá encontramos a outra palavra, que era "Ceci".

Enquanto estavamos no Caiaque o Cristiano e Rafael enfrantavam pistas de mountain bike, arborismo e rapel.

Um quebra-cabeça para finalizar


Ao completar o trecho de caiaque, encontramos os demais e precisamos montar um quebra-cabeças como última etapa da prova. Bem, nem precisa dizer o quanto é penoso tentar raciocinar depois de tanto esforço.

Quebra-cabeças montado, corremos feito loucos até a chegada, disputando com outra equipe da Dígitro a chegada. Eles cruzaram a chegada primeiro, mas depois descobrimos que perderam pontos por terem pego um atalho pelo asfalto (proibido), enquanto corríamos pela areia da praia.

Após a chegada, ficamos cerca de 4 horas aguardando a divulgação dos vencedores.

O pódio


No momento em que anunciaram que havíamos vencido, nem acreditamos, pois não fomos a primeira equipe a passar pela chegada, porém não perdemos nenhum ponto por infrações ou por ter deixado de encontrar algum ponto de controle. Foi um grande momento... Em primeiro a nossa equipe, em segundo a outra equipe do desenvolvimento da Dígitro e em quinto a equipe do sac, tomamos conta do pódio... Foi D+...

Mais fotos: Álbum no Picasa