Localizada na região serrana, Urubici é a terra das hortaliças, e onde se encontra o ponto mais alto do sul do Brasil, o Morro da Igreja com 1.822m de altitude , de onde podemos ver a pedra furada, e é para lá que a gente vai.
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| Pedra Furada tirada do Morro da Igreja. |
Quinta-feira anoite saímos de Florianópolis, foram 170 km até Urubici, encontramos nossa pousada, na verdade uma casa de família onde se alugam quartos para turistas, e saímos para jantar. Cidade pequena, já tarde, encontramos uma pizzaria, o que foi muito bom já que provamos uma pizza de pinhão.
Após a janta voltamos para a pousada que nosso guia passa amanhã cedinho, para nos levar até dentro da pedra furada.
Sexta-feira acordamos cedo, o tempo estava “meio assim”, mas vamos lá, tomamos aquele café da manhã na pousada, e seguimos para o Morro da Igreja.
São aproximadamente 12 km seguindo pela SC-439, e virando a direita são mais 16km subindo... Passando o primeiro portão paramos e deixamos o carrom agora a brincadeira começa.
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| Torre da estação metereológica, próximo a entrada da trilha |
Começamos a trilha por volta de 10:00hs da manhã. Começamos por um trilha fechada e "empapada" de água e lodo (se for fazer essa trilha e tiver uma bota impermeável, USE).
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| Trecho de lodo |
Caminhamos cerca de uma hora até a primeira parada. Era para curtir a paisagem do vale mas infelizmente estava encoberto.
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| Paisagem encoberta |
Continuamos com uma chuva leve por mais uma hora e meia até entrarmos no centro da pedra furada. Ela parece tão pequenina do Morro da Igreja, mas só o buraco tem +ou-3 metros de largura por 9 metros de altura.
Comentam que são 30 metros de circunferência. Quando se vê a Pedra Furada do morro da igreja não se tem idéia de como ela é grande.
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| Dentro da Pedra Furada |
Infelizmente estava bem encoberto e também não conseguimos ver o morro da igreja. Mas foi questão. A nebulosidade começou a diminuir e vimos as pessoas pequeninas do outro lado acenando para nos.
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| Durante o retorno |
Começamos a retornar e paramos em um ponto onde conseguimos ver a pedra do lado oposto ao do Morro da Igreja. Nesse momento o sol passando entre as nuvens formou um faixo por dentro de pedra o que tornou a vista ainda mais linda.
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| Pedra Furada vista pelo lado oposto ao Morro da Igreja |
Retornamos por volta de 16:00hs e não podiamos deixar de passar para ver a Pedra furada do Morro da Igreja.
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| Pedra Furada do Morro da Igreja |
Nos despedimos da Pedra Furada e fomos jantar e dormir que tinha muito mais pela frente.
Sábado começamos com a Trilha até a base da Cachoeira do Avencal, uma trilha pequena, com poucas elevações e com um belo resultado. São 100 metros de queda em um paredão grandioso.
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| Cachoeira Avencal |
Voltamos para a pousada e arrumamos nossas coisas, dirigimos até a fenda onde inicia a Serra do Corvo Branco.
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| Fenda da Serra do Corvo Branco |
Começamos a subir com o sol se pondo, em poucos minutos já estavamos todos com lanternas. A trilha não é longa mas é só a subir e o peso da bagagem dificultou um pouco, mas foi pouco tempo. Em quarenta minutos estavamos já no topo, num "breu" total procurando um lugar para acampar.
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| Montando acampamento |
Montamos as barracas e fizemos uma pequena fogueira(e muito bem controlada) para aquecer o pinhão já cozido que levamos.
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| Aquecendo pinhão no acampamento |
Comemos pinhão e alguns frios com um vinho gostoso, mas como estava muito frio, nos recolhemos cedo. Amanhã levantamos com o sol.
Próximo as cinco da manhã, nos revezavamos Aldo e eu de 15 em 15 minutos abriamos a barraca e procuravamos por sinais do sol. Ele acordou perto das seis horas, quase todas as estrelas foram embora, sobraram apenas duas até o sol aparecer no horizonte, depois descobri que eram Júpiter e Vênus.
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| Nascer do sol |
Quando o sol começou a despontar vimos uma cachoeira de névoa se formarndo e descendo para o mar.
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| "Cachoeira" de névoa |
Somente depois que podemos ver o pasta onde acampamos e a Serra do Corvo Branco. E desmontamos acampamhento para descer.
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| Serra do Corvo Branco |
Pegamos o carro e voltamos para a pousada pegar o resto do "povo" para continuar o passeio. Dali fomos a uma caverna dentro de uma propriedade particular, que não achei nada demais, mas se resolver ir não esqueça a lanterna.
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| Caverna dos bugres |
Dali formos ver a Cachoeira o Avencal de cima. E o mirante de Urubici.
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| Urubici visto do mirante. |
Depois um almoço, com pinhão e uma maçã de sobremesa, para fechar o passeio e voltar para casa.
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