segunda-feira, 30 de março de 2009

2009_03_29: AUDAX 200

No dia que antecede o Audax como todo evento do gênero teve o simpósio técnico.
Congresso Técnico na UNESC

Saimos dali comemos uma bela macarronada e fomos dormir que a prove começa cedo.
Ás 7:00hs largamos na UNESC Criciúma.
Largada na UNESC

Saímos em direção a Ermo, passando Forquilhinha, Meleiro e Turvo.
Começo tranquilo com os batedores da polícia segurando o pessoal, em torno de 200 ciclistas para esse Audax, muito legal ver aquele mar de bicicletas enchendo a pista.
Ainda com os batedores da Polícia

Após a saida dos batedores aí sim começou... seguimos alguns outros ciclistas de speed, 35km... 37km... 40km... Um começo bem forte para quem está de mountain bike, fechamos os primeiro 50 km em menos de 2 horas.
Fila no primeiro posto de fiscalização em Ermo-SC

Comemos enquanto esperávamos na fila pelos carimbos de passagem por Ermo para Voltar a Criciúma.
Voltando para Criciúma-SC

Voltamos para Criciúma em um ritmo mais leve 32km, 30 km quando estávamos chegando devolta para Criciúma aos 100km o Vilson começou a dar sinais de hipoglicemia. Tivemos que ficar quase 30 minutos parados em Criciúma até que ele melhorasse para continuar o Audax de volta a Ermo, estavamos na metade da prova.
Indo para os 150km

O retorno a Ermo foi dos 30km... aos 28km, o sol estava castigando muito e chegamos em Ermo com o vilson ainda pior do que quando chegamos a Criciúma,
foram mais 30 minutos até que ele aceitasse fazer o último trajeto, já foram 150km ou melhor faltam só 50km...
Se recompondo para os últimos 50km

Esses últimos 50km foram muito difíceis, o Vilson não conseguia mais fazer frente e o rendimento caiu muito.
Meleiro não chegava mais depois Forquilhinha parecia mais distante, Criciúma então...
Olha a cara de cansaço do Vilson

Foram pouco mais de 9 horas, nunca havia pedalado mais de 90km em um dia, agora posso dizer que faço 200km em um dia.
Mais fotos: Álbum no Picasa

sábado, 28 de março de 2009

2009_03_21: Marumbi - PR

Chegamos a Morretes em uma sexta-feira chuvosa, era tarde da noite. Encontramos rapidamente nosso hotel, o NHundiaquara, construção do século XVII, que se tornou hotel em 1945.
Hotel Nhundiaquara em Morretes-PR

Hotel simples, com banheiro minusculo mas com uma ótima cama. Fomos dormir que no dia seguinte acordaríamos cedo para alcançar nosso destino, o Marumbi.
Marumbi no fundo

Acordamos com uma neblina pesada mas que não nos fez desistir. Tomamos nosso café no
hotel, onde houve um incidente infeliz com manteiga mofadas, mas essa é outra história.
Seguimos nosso caminho de carro até a reserva do Marumbi. No primeiro posto
deixamos a placa do carro e o número de pessoas que estavam subindo. Às 8:40 hs, chegamos a um trecho onde o carro não conseguia continuar e seguimos a pé.
Início da caminhada

A estrada de pedra redonda era muito escorregadia em alguns ponto. Mas seguimos com tranquilidade. Tivemos a infelicidade de dos separar em dois grupos e acabamos nos perdendo.
Felizmente o caminho era único e nos encontramos na estação Engenho Lange.
Eliane, Fernando, Diogo, Aldo, Vilson e eu na estação Engenho Lange

Às 10:30hs, passamos nossos nomes ao fiscal que fica na base do Marumbi. Ele nos aconselhou a não subirmos o Olimpo por que com certeza pegariamos noite na volta e tinhamos apenas duas lanternas, quando deveriamos ter uma a cada duas pessoas, isso é, três.
Seguimos pela trilha vermelha então que nos levaria ao Moro do Tigre ou Abrolhos,
decidiríamos quando tivessemos na bifurcação. Subimos por uma trilha estreita de pedras redondas cobertas de limo, tinhamos que tomar muito cuidado para não
escoregar. No início da trilha há várias bifurcações para pequenas casas. Seguimos
as setas e começamos a subir.
Era terreno com muitas raizes, que formavam um tipo de escada natural. Depois
vieram as cordas, já colocadas no caminho para nos dar apoio para as subidas escorregadias.
Subida com corda

Vieram os grampos que nos pareciam assustadores, mas depois agradecemos por eles
estarem ali onde precisávamos, apesar de as vezes parecer faltar alguns.
Grampos durante a trilha

Subimos as pedras dentro de uma cachoeira. Depois vieram as escadas de metal, que foram tranquilas comparadas com o resto.
Por dentro da cachoeira

Por último vieram os paredões de grampos, seguidos de correntes, essas sim foram chocantes. Nos exigiu muita força por não termos a técnica adequada para escalada, simplesmente demais.
Subida por corrente

Após cerca de 2:30 hs subindo chegamos a um paredão de grampos com corrente enorme. Alguns subiram, nossa amiga Eliane não quis continuar por falta de força nos braços. Lá no topo desse paredão tivemos a primeira visão aberta, já que antes sempre estavamos entre as copas das árvores.
Apesar das nuvens conseguimos ver um mar de árvores abaixo de nos, o trem passando
pequenino lá em baixo, mais parecia um brinquedo.
Nesse momento o Fernando começou a ter sinais do esforço, começou a sentir cãibras. O
que é muito perigoso onde estavamos. Tinhamos mais uma hora de subida pela frente
e metade do grupo somente tinha condições de seguir, sabendo que a volta seria parte
no escuro.
Achamos melhor voltar.
O retorno

O retorno foi mais tranquilo que a ida. Não por ser descer, mas por já sabermos o que
nos esperava. As descidas nas correntes foram um espetáculo aparte. Que foram
mais difíceis para descer do que para subir. Chegavamos tremendo ao final de cada uma
devido ao esforço.
Fim da trilha no Engenho Lange

Chegamos a base da montanha as 17:00hs, e meio como consolo. O Sol se mostrou forte
e as nuvens se abriram para que podessemos ver a onde queriamos chegar.
Marumbi fim de tarde

Linda a montanha, até aquele momento não tinha idéia de como o Marumbi é Lindo.
Quero muito voltar lá, preciso disso. Fomos embora com uma sensação muito especial
referente aquele lugar. Admiração pela beleza e respeito, afinal aquele lugar não
é para qualquer um.
No dia seguinte, fomos presentiados com um sol maravilhoso. Dia perfeito para um boiacross.
Local da Largada
O rio estava em um volume ótimo pra a prática. Alugamos as boias e os itens de segurança. Fomos levados até o início do passeio por uma Kombi. Já no rio ficamos todos uns esperando pelos outros para iniciar, afinal a maioria nunca tinha feito boiacross.
Boiacross

Foi extremamente divertido, posso dizer que foi relaxante.
Após duas horas descendo o rio chegamos no nosso ponto final, uma ponte. Recolhemos os itens, e os devolvemos. Trocamos de roupa e fomos almoçar um Barreado para fechar o fim de semana em Morretes.
Mais fotos: Álbum no Picasa

domingo, 15 de março de 2009

2009_03_14: 89km Norte da Ilha de Florinópolis

Faltando duas semanas para o Audax 200 em Criciúma, resolvemos fazer um treininho volta norte da Ilha.
Saímos de Coqueiros passando por baixo da ponte com uma paradinha rápida na ponte Hercílio Luz.
Ponte Hercílio Luz

Continuamos em direção ao Saco grande, Monte Verde, chegando a Cacupé o Sérgio, nosso amigo de pedaladas, passou de carro por nós.
Paramos em Cacupé para comer algo e batemos umas fotinhos.
Cacupé

Continuamos agora em direção a Santo Antônio de Lisboa, pegamos a SC-404 e fomos até a Cachoeira do Bom Jesus e passamos na Casa do Sérgio pra tomar uma água.
Seguimos pelo morro da Brava e passamos pelos Ingleses seguindo pelo Rio Vermelho, passamos pela Barra da Lagoa, Mole e pelas Rendeiras da Lagoa da Conceição, aqueles morros já foram mais difíceis.
Morro da Barra da Lagoa para Praia Mole

Seguimos pelo Itacorubi, Santa Mônica e Beira Mar Norte. Foram 89km, tranquilo até, vamos ver no Audax.
Beira Mar Norte


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