Briefing da Corrida de Aventura |
Um dia antes da prova tivemos um pequeno briefing no Sesi de Campinas, onde foram apresentadas as regras da corrida (útil para quem está participando pela primeira vez) e é apresentado o local da largada da prova.
Largada na praia dos açores |
Desta vez fomos para o sul da ilha de Florianópolis, mais precisamente para a Praia dos Açores. A equipe era composta por nós e mais dois amigos de trabalho, o Cristiano Rufino e o Rafael Pina. Dessa vez foi especial pela Dígitro estar com três equipes. Além de nos o Mario, Rodrigo, Thiago e Bonatelli formava a equipe do SAC e tinhamos o Dariva, Diogo, Tiago e Alex outra equipe do desenvolvimento.
Anotando os pontos de controle |
Após conferido os itens de segurança e as carteiras de trabalho recebemos a lista com os pontos, rapidamente nos colocamos a marcar os pontos e já na largada, nos posicionamos na frente da fila, para evitar perder muito tempo no empurra empurra da saída.
Largada |
Partimos tranquilos, sem forçar o rítmo, deixando alguns outros grupos tomarem a dianteira. O primeiro ponto de controle foi relativamente tranquilo, era apenas uma pessoa escondida nas dunas.
Buscando o posto de controle |
Seguimos ao longo da praia, cruzando as dunas e a seguir pegando a beira da estrada e seguimos para o ponto 2, próximo ao restaurante Arante. Esse ponto também foi simples e logo seguimos em direção a trilha da praia da Lagoinha do Leste.
Na trilha, já começamos a ultrapassar os primeiros apressados. Muita gente larga num ritmo pesado e logo perde o fôlego; aquela trilha era perfeita para este fenômeno se manifestar.
Trilha para Lagoinha do Leste |
Depois de passar umas 3 equipes, quando chegamos ao ponto mais alto procuramos pelo ponto de controle seguinte. Esse estava numa área aos fundos da torre de observação e já não foi tão fácil de encontrar. Assim que a primeira equipe encontrou o ponto, passou correndo pelas demais e seguiu caminho. Foi o suficiente para todos correrem na direção de onde aquela equipe saiu, consequentemente também encontrando o ponto e voltando todos a prova mais ou menos juntos.
No fim da trilha, depois de correr um downhill suicida morro abaixo(tivemos uma baixa, um rapaz de outra equipe bateu com a cabeça em um galho), já na praia, estava o ponto mais difícil, deslocado do que o mapa indicava e bem oculto dentro do mato. Ele estava tão difícil de ser encontrado que as equipes chegaram a dispersarem-se de tanto procura-lo.
Novamente, assim que o achamos, seguimos pela praia da Lagoinha do Leste, logo entrando na lagoa que fica atrás da restinga. Tivemos que atravessa-la em busca de mais um ponto e logo depois seguimos para o seguinte, próximo a entrada da trilha que segue pelo costão até a praia do Matadeiro.
Lagoinha do Leste |
Neste último ponto, logo após registrarmos a passagem com o fiscal de controle, fomos injustamente denunciados por alguma equipe rival, que nos acusou de termos violado a regra de distância entre os integrantes (cada integrante deve estar no máximo a 50m dos demais) e tivemos que voltar bastante para registrar novamente a passagem. Mesmo assim, logo que chegamos ao topo do costão já estavamos entre os primeiros.
Trilha para praia da solidão |
Seguimos pela trilha em busca de um golfinho (hehehe) e logo que o encontramos seguimos o mais rápido que nossas pernas permitiam. Neste ponto o cansaço já estava apertando. Passamos pela Praia do Matadeiro e no fim dela fomos recepcionados pela nossa equipe de apoio e bebemos um merecido Gatorade. O ponto seguinte estava na ponta entre a Armação e o Matadeiro.
Continuamos o caminho pela praia, com os pés cheios de água, areia e cansados. Essa parte foi cansativa, em alguns pontos praticamente caminhavamos de tão fofa era a areia.
Maré alta e areia fofa |
Assim que chegamos no ponto de controle perto do Morro das Pedras, desviamos em direção a Lagoa do Peri e lá chegando pegamos um caique de dois lugares e cruzamos a lagoa até a ponta norte. Lá chegando, tivemos que ler o que estava escrito na bóia de sinalização. Era "Peri".
Caiaque na Lagoa do Peri |
Enquanto remavamos, começamos a sentir cãibras nas pernas. A dor era bem intensa e nossas pernas chegavam a ter alguns pequenos espasmos. Cheguei a pensar que a prova seria completada rastejando, pois enquanto houvesse algum músculo que conseguisse nos impulsionar, continuaríamos nos movendo.
Ao chegar a praia, fornecemos o nome do fical, que nos instruiu a seguir até quase a margem oeste, onde lá encontramos a outra palavra, que era "Ceci".
Enquanto estavamos no Caiaque o Cristiano e Rafael enfrantavam pistas de mountain bike, arborismo e rapel.
Um quebra-cabeça para finalizar |
Ao completar o trecho de caiaque, encontramos os demais e precisamos montar um quebra-cabeças como última etapa da prova. Bem, nem precisa dizer o quanto é penoso tentar raciocinar depois de tanto esforço.
Quebra-cabeças montado, corremos feito loucos até a chegada, disputando com outra equipe da Dígitro a chegada. Eles cruzaram a chegada primeiro, mas depois descobrimos que perderam pontos por terem pego um atalho pelo asfalto (proibido), enquanto corríamos pela areia da praia.
Após a chegada, ficamos cerca de 4 horas aguardando a divulgação dos vencedores.
O pódio |
No momento em que anunciaram que havíamos vencido, nem acreditamos, pois não fomos a primeira equipe a passar pela chegada, porém não perdemos nenhum ponto por infrações ou por ter deixado de encontrar algum ponto de controle. Foi um grande momento... Em primeiro a nossa equipe, em segundo a outra equipe do desenvolvimento da Dígitro e em quinto a equipe do sac, tomamos conta do pódio... Foi D+...
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