domingo, 30 de dezembro de 2012

2012_09_09: Foz do Iguaçu - PR

Dia 09/09:
Acordamos cedo e preparamos tudo e descemos para o café no Hotel Santa Fé (muito bom por sinal) em Ponta Grossa - PR, fechamos a diária R$120,00 e seguimos para Foz do Iguaçu - PR. São 545 km até o nosso próximo destino. Paramos o mínimo necessário. Destaque para o X-Egg e salada de fruta em uma barraquinha de lanches a beira da estrada logo após a entrada para Guaraniaçu - PR. Foram somente 6 reais, e é muito gostoso.  
Chegamos a Foz às 16:00 hs e tivemos dificuldades de encontrar o Iguassu Central Bed & Breakfast, onde tínhamos reserva, ele é recomendadíssimo no Booking. E faz jus, ótima localização, limpeza, organização e atendimento. Claro que você não imagina isso vendo a fachada.
Fomos ao mercado, à duas quadras, comprar alguns mantimentos e passamos no caixa eletrônico. Também fomos jantar no Aladdin, um restaurante árabe a uma quadra do hotel. Comemos tabule, balbaqui(mini esfiras) e shawarma(sanduiche de carne e/ou frango). Muito bom e o melhor: total da conta R$ 29,30. 

Dia 10/09:
O café da manhã estava ótimo no hotel e às 8:20 hs pegamos o ônibus para Cidade del Este a uma quadra do hotel (R$ 3,60 por pessoa).

Placa em frente ao hotel

A viagem foi rápida até a fronteira. Ali muito transito para atravessar e quase não há carros brasileiros. Nos recomendaram não ir de carro por dois motivos: perigo de ser roubado e/ou de ter que pagar propina. Por isso pegamos o ônibus.
Visitamos o shopping Lai Lai, o Barcelona e depois vagamos. Comprarmos algumas coisinhas e voltamos às 16:00 hs, hora que as lojas começam a fechar.
Na volta também transito e uma parada rápida do ônibus na PF e seguimos. Passamos no hotel para deixar nossas coisas e jantamos no Aladdin novamente, dessa vez comemos kafta, kibe cru e esfira de carne.

Dia 11/09:
Tomamos café e saímos às 8:30 hs, fomos para Argentina visitar as Cataratas do lado Argentino. A fronteira foi tranquilo de atravessar de carro. E como chegamos cedo, não pegamos fila. Foram 30 pesos no estacionamento e 90 pesos por pessoa para entrada. Levar pesos é muito importante, pois algumas coisas são pagas somente com pesos e quando pode-se pagar de outra forma sai muito mais caro se for em outra moeda.

Fronteira Brasil-Argentina

Já dentro do parque paramos na Jungle, próximo da entrada, e já compramos o passeio de barco e o retorno de bote da Garganta do Diabo até a entrada do parque ($200 pesos). Como queremos ir até Isla San Martin nos recomendaram, no Jungle, que fossemos primeiro ao Caminho Inferior e seguir para a ilha pois ela fecharia ao meio-dia.
E assim fizemos, pegamos a trilha ao contrário e chegamos rapidamente as quedas.

Quedas da Passarela Inferior

Dali seguimos para de bote para a Isla San Martin. Atravessamos e fizemos a trilha, muito lindo pena que estava meio nublado e frio, mas não tirou nem um pouco a beleza do lugar. Voltamos e entramos para a fila do passeio de barco, que apesar do Anorak molhou tudo, é claro. Somente o que estava na sacola stank entregue pela equipe dos barcos ficou seco. Mas o sol apareceu então tudo bem...
Finalizamos a trilha inferior eram 13:00hs. E seguimos para a trilha superior.

Passarela Superior

Que foi bem rápida e igualmente bela, o sol deu uma ajudinha deixando ainda mais linda a paisagem, com direito a arcoiris e tudo. Voltamos para pegar o trem para chegar a Garganta do Diabo.
Enquanto o Vilson ficou na fila do trem, fui a lanchonete comprar algo para comer e beber, escolhi empanadas é claro, não foi muito barato mas estava muito gostoso.
Na lanchonete tinham quatis a procura de comida, é só bobear que eles sobem na mesa e roubam sua comida.

Quatis trombadinhas

Chegamos e fomos verificar os horários de retorno com o bote. Temos duas horas, então seguimos pelas passarelas para a Garganta do Diabo. No caminho vimos cágados e bagres gigantes. Os cágados estavam por ali só descansando e aproveitando o sol, mas os bagres estão esperando por comida, e vimos as pessoas jogando comida em pouco tempo.

Um dos cágados

Quando chegamos na Garganta havia muita gente, mas é muito grande então pudemos aproveitar. E de brinde ainda tinha um arcoiris lindo. No centro da passarela há uma bandeira Argentina, e do outro lado do rio víamos a bandeira Brasileira.
Na volta vimos cagados novamente e também encontramos cascudos enormes grudados nos pilares da passarela. Terminamos a trilha e aproveitamos o resto de nosso tempo para tirar fotos dos ninho de graxe, da milhões de borboletas que tinham por ali e é claro mais quatis.

Quati e as borboletas

Entramos no bote com dez pessoas e foi bem tranquilo, os melhores momentos foram o jacaré que o guia nos mostrou e um casal de tucanos que passou voando e que fui a única a ver.
Pouco antes das quedas, desviamos com o bote e paramos. Dali retornamos a trilha em direção a entrada do parque e vimos um preá e para fechar o dia um lindo tatu.

Tatu peludo
  
Ficamos em silêncio e ele ficou muito tempo revirando a terra atrás de comida bem pertinho de nós. Depois que ele foi embora seguimos para a saída do parque. Dali seguimos para conhecer a cidade Puerto Iguaçú, ainda na Argentina, mas já era noite então não vimos muita coisa. Mas aproveitamos para passar em um mercado e voltar ao Brasil com: vinhos, chocolates, alfajores e paso de los toros(refrigerante de pomelo).
Já voltando ao Brasil, passamos no Duty free. Mas não compramos nada, mas valeu a pena pelas lojas temáticas.
Claro que terminamos a noite no Alladin, dessa vez com: shawarma misto, zaatar e esfiras de carne.

Dia 12/09:
Dia das cataratas do lado brasileiro. Foram 63 reais as entradas mais o estacionamento. A entrada no parque é com o ônibus do parque, ele faz várias paradas em atividades não inclusas na entrada. Fomos direto a entrada da trilha.

Início da trilha
  
É realmente lindo aqui. Passeamos pela trilha e tiramos muitas fotos. Vimos mais quatis trombadinhas, macacos prego, lagartos e cutias no caminho.

Quati

A trilha é bem rápida. Às 14:00 hs já estávamos de saída. No lado argentino é mais barato e tem bem mais trilhas, mas a vista do lado argentino do Brasil é melhor.
Passamos na loja de souvenirs mas não compramos nada, achei muito caro.
Voltamos a cidade e passamos em uma padaria, compramos um lanche e seguimos para Itaipú.
Paramos no estacionamento e fizemos nosso lanche tranquilamente, pois chegamos cedo.
Terminado o lanche nos dirigimos ao balcão onde pegamos nossos ingressos (é importante comprar no site da Itaipú para garantir a vaga no passeio que deseja). Depois fomos convidados a entrar no Auditório assistir o vídeo institucional.

No fim do vídeo foram chamados os grupos para o passeio panorâmico e para nossa surpresa para o circuito especial, eram somente nos dois. Tivemos então um passeio vip. Tudo fica na sede, não é permitido entrar com bolsas na usina. Seguimos somente com as máquinas fotográficas.

Vertedouro de represa de Itaipú

Vimos o vertedouro da represa e passamos sobre ela. Na represa são 20 dutos forçados para 20 geradores, 10 brasileiros e 10 paraguaios. Tudo aqui é igualmente dividido entre os dois paises.
Dentro da represa fica mais claro a grandiosidade dessa obra, são 200 metros de altura.

Sobre a represa

Tivemos acesso ao eixo entre a turbina e o gerador, uma pequena pesa de 130 toneladas. Também vimos a sala de controle, onde as turbinas são monitoradas. Passou voando a uma hora e meia de passeio.

Finalizado o passeio fomos a loja de souvenirs onde fomos muito bem atendidos por uma moça que nos contou um pouco da história e lendas locais. Como a história da árvore da vida: diz-se que terminada a construção da represa, deveria demorar 90 dias para inundar o lago, mas uma enchente acelerou o processo para somente 14 dias. Os animais que podiam subiram na copa da árvore. Muitos morreram mas muitos foram resgatados e levados para uma das quatro regiões de reserva natural no local.
No vídeo institucional de Itaipú, também contavam um pouco sobre isso. Também falava sobre os programas de manter a mata ciliar e preservar as nascentes do rio Paraná.
É incrível como uma construção dessa pode destruir. Mas em compensação, será que haveriam tantas áreas de reserva e tantos projetos de preservação na região se não tivesse a usina?

Voltamos para o hotel e fomos jantar adivinha aonde? No Beirute, o Aladdin estava fechado hoje.

Dia 13/09:
Último dia em Foz e não poderíamos deixar de ir no Parque das Aves. Ele fica quase em frente as cataratas do lado brasileiro. E o lugar é lindo, as aves são muito bem cuidadas e os viveiros de imersão são um charme.

Parque das aves


Pode-se ver as aves de muito perto, e até podem ser tocadas (sei que não se deve fazer isso, mas esse tucano-de-bico-verde só faltou pular em mim, ele me perseguiu no viveiro foi muito legal), quando elas querem é claro. Se for lá não esqueça do repelente, há muitos mosquitos na parte da pequena trilha da floresta, onde há um grande viveiro com as Harpias, não deixe de ver, elas são lindas.

Saímos do parque já passava do meio dia. Paramos em uma loja de cristais e fomos no hotel pegar nossas coisas.
Na saída vimos que o Aladdin estava aberto. Então comemos um último shawarma.

Restaurante Aladdin

Saímos de Foz para o norte, por Entre Rios do Oeste, Marechal Candido Rondon entre outras cidades, foram 246km até Guaíra. Como já era noite paramos para dormir no Hotel Gaúcha. A viagem continua para Bonito-MS no próximo post.

Mais fotos:
2012_09_09 (Foz do Iguaçu)





sábado, 29 de dezembro de 2012

2012_09_08: Parque Vila Velha - Ponta Grossa - PR

Dia 08/09:
Saímos de Florianópolis às 9:00 hs de carro a caminho do Paraná.
Fizemos uma viagem tranquila e quente (É, de Joinville em diante estava muito quente).
Foram +ou- 400 km até o Parque Vila Velha onde começamos os trabalhos.
Chegamos no parque às 13:20 hs e por sorte, pois é parque estava bem movimentado, conseguimos ingressos para os dois passeios: Arenitos e Furnas. Só conseguimos o passeio de furnas porque um casal desistiu e nos ofereceu. Os ingressos esgotaram de manhã.
Às 13:45 hs pegamos o ônibus para o passeio dos Arenitos. O ônibus nos deixa no início da trilha, que fica a poucos metros de onde pegamos o ônibus :$. Ali recebemos informações e seguimos por uma trilha muito bem sinalizada durante 45 minutos.  No caminho vimos diversas formações ronhosas que parecem muffins gigantes. Depois foram mais 45 minutos por um bosque muito agradável.
Terminada a trilha, esperamos o ônibus para voltar a sede. Na sede, há uma lanchonete onde comemos um lanche, foram 2 reais o salgado assado e R$2,50 o refri (até bem em conta, por um lugar isolado).
Às 15:45 hs saiu o ônibus para as Furnas (explicações sobre os Arenitos e Furnas em: http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/Paineis_geologicos/FurnasdoParqueEstadualdeVilaVelha_portugues.pdf).
Vimos primeiro a Lagoa Dourada, que é uma furna assoreada, então ela parece um lago somente. Depois fomos as furnas 1, que tem um elevador desativado e a furna 2 que é a maior do parque.
No retorno à sede, tivemos a sorte de ver catetos na beira da estrada. E já no estacionamento, saindo do parque, vimos um lindo carcará.
Do parque até Ponta Grossa foi muito rápido. Às 18:30 hs já estávamos no Hotel Santa Fé. O hotel é bem bonitinho, limpinho e arrumado, mas o banheiro dá medo de pegar tétano.
Saímos 20:00 hs para jantar à duas casa do hotel. No La Gôndola, restaurante Italiano com buffet livre à R$19,90 por pessoa. Comemos muito bem, tomamos um Lambrusco Italiano tinto e voltamos com soninho para o hotel.

Vou ficar devendo as fotos desse dia, pois infelizmente as perdemos
:(
A viagem continua no próximo post em Foz do Iguaçú-PR.