sábado, 28 de março de 2009

2009_03_21: Marumbi - PR

Chegamos a Morretes em uma sexta-feira chuvosa, era tarde da noite. Encontramos rapidamente nosso hotel, o NHundiaquara, construção do século XVII, que se tornou hotel em 1945.
Hotel Nhundiaquara em Morretes-PR

Hotel simples, com banheiro minusculo mas com uma ótima cama. Fomos dormir que no dia seguinte acordaríamos cedo para alcançar nosso destino, o Marumbi.
Marumbi no fundo

Acordamos com uma neblina pesada mas que não nos fez desistir. Tomamos nosso café no
hotel, onde houve um incidente infeliz com manteiga mofadas, mas essa é outra história.
Seguimos nosso caminho de carro até a reserva do Marumbi. No primeiro posto
deixamos a placa do carro e o número de pessoas que estavam subindo. Às 8:40 hs, chegamos a um trecho onde o carro não conseguia continuar e seguimos a pé.
Início da caminhada

A estrada de pedra redonda era muito escorregadia em alguns ponto. Mas seguimos com tranquilidade. Tivemos a infelicidade de dos separar em dois grupos e acabamos nos perdendo.
Felizmente o caminho era único e nos encontramos na estação Engenho Lange.
Eliane, Fernando, Diogo, Aldo, Vilson e eu na estação Engenho Lange

Às 10:30hs, passamos nossos nomes ao fiscal que fica na base do Marumbi. Ele nos aconselhou a não subirmos o Olimpo por que com certeza pegariamos noite na volta e tinhamos apenas duas lanternas, quando deveriamos ter uma a cada duas pessoas, isso é, três.
Seguimos pela trilha vermelha então que nos levaria ao Moro do Tigre ou Abrolhos,
decidiríamos quando tivessemos na bifurcação. Subimos por uma trilha estreita de pedras redondas cobertas de limo, tinhamos que tomar muito cuidado para não
escoregar. No início da trilha há várias bifurcações para pequenas casas. Seguimos
as setas e começamos a subir.
Era terreno com muitas raizes, que formavam um tipo de escada natural. Depois
vieram as cordas, já colocadas no caminho para nos dar apoio para as subidas escorregadias.
Subida com corda

Vieram os grampos que nos pareciam assustadores, mas depois agradecemos por eles
estarem ali onde precisávamos, apesar de as vezes parecer faltar alguns.
Grampos durante a trilha

Subimos as pedras dentro de uma cachoeira. Depois vieram as escadas de metal, que foram tranquilas comparadas com o resto.
Por dentro da cachoeira

Por último vieram os paredões de grampos, seguidos de correntes, essas sim foram chocantes. Nos exigiu muita força por não termos a técnica adequada para escalada, simplesmente demais.
Subida por corrente

Após cerca de 2:30 hs subindo chegamos a um paredão de grampos com corrente enorme. Alguns subiram, nossa amiga Eliane não quis continuar por falta de força nos braços. Lá no topo desse paredão tivemos a primeira visão aberta, já que antes sempre estavamos entre as copas das árvores.
Apesar das nuvens conseguimos ver um mar de árvores abaixo de nos, o trem passando
pequenino lá em baixo, mais parecia um brinquedo.
Nesse momento o Fernando começou a ter sinais do esforço, começou a sentir cãibras. O
que é muito perigoso onde estavamos. Tinhamos mais uma hora de subida pela frente
e metade do grupo somente tinha condições de seguir, sabendo que a volta seria parte
no escuro.
Achamos melhor voltar.
O retorno

O retorno foi mais tranquilo que a ida. Não por ser descer, mas por já sabermos o que
nos esperava. As descidas nas correntes foram um espetáculo aparte. Que foram
mais difíceis para descer do que para subir. Chegavamos tremendo ao final de cada uma
devido ao esforço.
Fim da trilha no Engenho Lange

Chegamos a base da montanha as 17:00hs, e meio como consolo. O Sol se mostrou forte
e as nuvens se abriram para que podessemos ver a onde queriamos chegar.
Marumbi fim de tarde

Linda a montanha, até aquele momento não tinha idéia de como o Marumbi é Lindo.
Quero muito voltar lá, preciso disso. Fomos embora com uma sensação muito especial
referente aquele lugar. Admiração pela beleza e respeito, afinal aquele lugar não
é para qualquer um.
No dia seguinte, fomos presentiados com um sol maravilhoso. Dia perfeito para um boiacross.
Local da Largada
O rio estava em um volume ótimo pra a prática. Alugamos as boias e os itens de segurança. Fomos levados até o início do passeio por uma Kombi. Já no rio ficamos todos uns esperando pelos outros para iniciar, afinal a maioria nunca tinha feito boiacross.
Boiacross

Foi extremamente divertido, posso dizer que foi relaxante.
Após duas horas descendo o rio chegamos no nosso ponto final, uma ponte. Recolhemos os itens, e os devolvemos. Trocamos de roupa e fomos almoçar um Barreado para fechar o fim de semana em Morretes.
Mais fotos: Álbum no Picasa

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