quarta-feira, 29 de abril de 2009

2009_04_26: 3a. Corrida pela Vida do Hospital Infantil Joana de Gusmão

Esse é um daqueles eventos para reunir os amigos e participar, o objetivo aqui é ajudar o Hospital Infantil e se divertir.
A corrida é pequena e é na Beira-mar norte de Florianópolis, são 6 km e quem quiser algo mais leve também tem a caminhada.
Durante a corrida

Foi um dia bonito e o pessoal participou bem. Conseguimos que até uma "caloura" em corrida fosse conosco, a Rose.
Recebendo o trofeu de primeiro lugar geral feminino

Ficamos com o sexto lugar geral masculino para o nosso amigo Mário, e fiquei com o primeiro lugar geral feminino.
Parabéns a Associação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil(AVOS), pelo evento...
Mais sobre o evento e a associação, acesse: http://www.avos.org.br

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

2009_04_19: 9a. Maratona Internacional de Santa Catarina

Sempre achei meio maluco que algumas pessoas "normais" corressem maratonas. Por que uma coisa é ser corredor profissional, a pessoa vive para isso, no pior caso vai passar umas 3 horas correndo.
Mas imagina eu, engenheira, trabalho o dia todo em um escritório atrás de um computador. Como eu poderia correr uma maratona??? No melhor caso vou passar umas 6 horas correndo, se é que vou conseguir completar...
Tempo atrás li em algum lugar que uma maratona separa as crianças dos adultos.
Bem, acho que vou deixar de ser criança.
Para esse ano, me prometi fazer duas coisas: Fazer o Audax 200 prova de Mountain Bike que fiz no final de março, e correr minha primeira Maratona.
Começei a treinar em fevereiro, depois de voltei das férias.
Montei minhas planilhas de treino. Corria três vezes por semana, com direito a longos às sextas anoite. O máximo que corri nos treinos foram 23 km e chegou o grande dia. O objetivo é completar, e conseguir terminar antes de 5 horas, melhor.
Largada da 9a. Maratona internacional de Santa Catarina

Largamos da frente do monumento ao soldado na beira mar norte em Florianópolis às 7:30hs em direção a UFSC. São 5,5 km até a UFSC, tenho que dizer que esses primeiros kilometros foram difíceis. É isso mesmo, dificeis. As outras corredoras me passavam e é claro que eu conseguiria acompalha-las, mas por 10 km, talvez 20km.
Meu passe para maratona era bem maior, e para que está acostumado a correr trechos pequenos é difícil manter um passe mais lento para conseguir vencer a maratona toda. Eu precisava me manter entre 7,5 e 8 minutos por kilometro.
Voltando da UFSC

Quando fiz a volta na UFSC, começei a contar quantas pessoas tinham atrás de mim, e achei até que não estava tão ruim... Essa parte foi bem legal que o pessoal que estava fazendo a prova de 10 km nos alcançou e pude ficar observando as pessoas correndo.
Uma coisa muito importante da maratona é a alimentação e a hidratação. A cada 40 minutos eu comia um gel e tomava água. Lembro-me do meu gerente (que um corredor fanático) dizendo que se você sentir fome ou que está faltando energia, você já deixou passar muito tempo da hora de se alimentar, e provavelmente não terá mais volta.
Passada o ponto onde largamos, e onde também era a chegada do 10 km, ficou mais vazia a estrada, e agora tinha pela frente a segunda parte da maratona, ir até os 22km no fim da via expressa sul.
Atravessando o túnel rumo à via expressa sul

Até esse ponto eu não tinha passado ninguém, mas quando alcançamos o kilometro 20, muita gente começou a caminhar. Aqui começa outra parte muito importante da maratona, que é a força de vontade.
Eu me dizia: "Esse povo não se preparou direito, eu me preparei", "Eu vou correr até o fim".
Retornando na via expressa sul

Já na terceira parte da prova, retornado da via expressa sul, tivemos problemas com a hidratação fornecida pela prova, não tinha mais água. Felizmente eu tinha o Vilson que vinha me acompanhando de bicicleta e trazendo água para mim.
Passando pela ponte Hercílio Luz

Continuei no meu rítmo, tranquila, até o ponto e largada, onde começei a última parte, Tinhamos que ir até a altura do o shopping Iguatemi e voltar. Aqui praticamente todos caminhavam, e eu devagarzinho ia passando, fiquei muito bem na prova até o kilômetro 38, onde começei a sentir dores no peito.
Nos kilômetros finais

Tentei caminhar um pouco, mas minhas pernas não deixaram, estava naquele rítmo a mais de quatro horas.
Eu dizia para mim mesmo: "Agora falta pouco", "Você já conseguiu".
Meu rítmo reduziu muito e ficou difícil respirar.
Depois de 4:58 hs de prova, com direito a um Sprint final meio tímido, terminei a minha primeira maratona, estava cansada, chorando de emoção por ter vencido a mim mesma, e especialmente feliz.
Sabe que hoje não acho mais tão estranho pessoas "normais" correrem maratona, por que não até correr ultramaratonas...
Vamos ver o que vem pela frente...


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domingo, 12 de abril de 2009

2009_04_11: Mountain Do Costão do Santinho

Lembro-me da primeira fez que descidi fazer o Mountain Do (www.mountaindo.com.br), era a prova da Lagoa da Conceição, com 70 km por equipe. A equipe poderia ser formada de octetos, quartetos e duplas, e cada corredor teria um ou mais trechos pra correr dependendo do número de participantes na equipe. Os trechos seram de 6 à 12 km, onde os menores eram obviamente os mais difíceis e eu mal corria 5 km no asfalto sem subida.
Incomodei meio mundo no meu trabalho para formar uma equipe, e consegui. Eramos eu, Sérgio, Vilson, Rosana, Rodrigo, Cristiano, Renato e o Michel. Nossos objetivos eram dois: completar a prova em até 8 horas, e não sermos os últimos.
Isso foi em 2007. Agora, três Mountain Do depois, nossos objetivos aumentaram... vamos ver o que dá dessa vez.
Tudo começa na sexta, buscando os kits e participando do congresso técnico.
Congresso técnico no Costão so Santinho

Sábado demanhã estão todos na largada, também no costão do santinho. São três largadas: uma às 8:00hs, para os iniciantes; uma às 8:30hs, para os inermediários(estamos nesse grupo, quanta coisa mudou), e a terceira às 9:00hs, onde estão os primeiros lugares normalmente. Ao todo serão 65 km de prova por praias e trilhas no norte da ilha de Florianópolis.
Largada no Costão do Santinho

Nos também estamos lá, e a equipe mudou um pouco.
Da esquerda para direita: Cristiano, Momm, Mário, Camila, Eu, Rodrigão, Alex.Embaixo: Vilson

É a segunda vez que corremos com a mesma equipe e começamos com o Rodrigão.
Rodrigão chegando para troca

O trecho do Rodrigo tem 8 km, passa pela praia do Costão do Santinho vai até o alto do morro dos Ingleses(do lado Direito) e volta. E para variar o Rodrigo pegou todos de surpresa antes do Vilson conseguir alongar para o segundo trecho.
Vilson no início da trilha do Morro das Aranhas

O Vilson, passou pelas dunas dos Ingleses e foi para trilha do Morro das Aranhas, que tem uma parte grande de costão e é bem perigoso.
Enquanto isso o povo esperava na sombra para na terceira troca começar a levar os outros corredores.
Curtindo a sombra

Na terceira troca entro eu, corri as dunas dos ingleses e toda a praia do Moçambique.
Lembro-me de achar que estava muito lenta, mas baixei 11 minutos do meu tempo do ano passado. Troquei com a Camilinha no quarto posto de troca, no Rio Vermelho.
Chegada ao Rio Vermelho

A Camila passou o Rio Vermelho e a cidade da Barra até o Projeto Tamar(www.projetotamar.com.br).
Trecho de trilha já chegando no Projeto Tamar

Daqui pra frente engrossa um pouco mais, o Mário troca com a Camila e corre da Cidade da Barra passando pela Galheta até a praia Mole.
Estacionamento da Praia Mole

Esse mesmo trecho é feito ao contrário agora pelo Momm. Que sofreu bastante...
Praia da Barra da Lagoa

O Momm trocou com o Alex, que fez o caminho contrário ao da Camila, do projeto Tamar até o Rio vermelho. Para fechar o Cris, correu toda a praia do Moçambique e passou pela trilha da Aranhas, até a Chegada no Costão do Santinho.
A chegada

Foram 7 horas de prova para nos. E ficamos entre os dez primeiros na nossa categoria.
Em outubro tem MountainDo denovo... quem sabe...
Hora da Medalha

(Kiko, parabéns pela organização da prova.
E Luiz, obrigado por mais esse apoio)

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

2009_04_04: Cambirela, Palhoça - SC

Posso dizer finalmente, finalmente subi o Cambirela.
Desde que vim morar em Florianópolis olhava para essa montanha e sonhava com o dia que chegaria lá em cima. "A vista deve ser espetacular" pensava comigo mesma.
Com o Vilson não era diferente, só que o desejo que conhece-la vem de criança, com as estórias que a avó contava de bruxas que levavam as crianças lá para cima.
Cambirela, Palhoça - SC

Mas assim como eu, o Vilson nunca teve a oportunidade se subir aquela montanha. Mas felizmente nosso dia chegou.
Estava uma manhã quente e decidi ir de bermuda e camiseta, nos encontramos com alguns amigos na saida de Floripa, todos de camisetas compridas e calças apesar do calor, e seguimos de carro até a localidade de Barra do Cubatão e pedimos ajuda aos moradores para localizar o início da trilha.
Início da Trilha

Estavamos em um grupo grande, o que pode ser bom e ruim... Começamos subir já era tarde, por volta das 10:00hs da manhã e logo nos dividimos em dois grupos para a subida.
Durante a Trilha

Pouco depois do início da subida, percebi o porque da necessidade de calça e blusa de manga comprida, a subida tem muita "língua de vaca" que é uma planta que arranha a pele se entrar em contato. Bem, fiquei muito aranhada...
Cobra que encontramos durante a subida

A trilha foi tranquila até nos depararmos com um paredão, uma corda e a mata fechada atrás de nos. Um de cada vez, usamos aquela corda que deve estar ali a algum tempo para continuar a trilha.
Momento da corda na subida

Logo que terminamos essa parte da subida, tivemos uma amostra do que seria lá em cima.
Conexão do continente com Florianópolis

Continuamos subindo, agora em uma escalaminhada, e com a vegetação não tão densa.
Escalaminhada

Nesse ponto caminhavamos para alcançar o cume que estava a nossa frente, e quando chegavamos havia um outro logo após, muito maior.
Paramos perto da uma hora para descansar e apreciar a paisagem antes de chegar ao cume.
Ilha do Campeche atrás de Florianópolis

Chegamos ao topo, de lá podiamos ver toda parte sul da Ilha de Florianópolis, simplesmente lindo.
Sul da Ilha de Florianópolis

Já na volta, foi uma aventura a parte. Não voltamos pelo mesmo caminho pegamos um barranco com muita lama, onde a corda que levamos foi muito útil. E fomos acompanhando o leito de uma pequena nascente.
Descida

Detalhe que nossos guias não se lembravam ao certo se o caminho erra assim. Mas as marcas de que pessoas passavam por ai nos deixavam mais tranquilos, já que la dentro, na mata fechada nosso GPS não ajudava nada.
A procura da saida

O GPS nos ajudou a encontrar os carros, já que saimos em um lugar diferente do qual entramos, mas pouco distante, na verdade no terreno ao lado.
Estavamos cansados, arranhados, com fome e sede, mas muito felizes, ainda mais quando vimos o Cambirela completamente coberto após nossa descida, já que enquanto estavamos lá ele estava limpo e nos mostrou sua bela vista.
Cambirela


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