Desde que vim morar em Florianópolis olhava para essa montanha e sonhava com o dia que chegaria lá em cima. "A vista deve ser espetacular" pensava comigo mesma.
Com o Vilson não era diferente, só que o desejo que conhece-la vem de criança, com as estórias que a avó contava de bruxas que levavam as crianças lá para cima.
Cambirela, Palhoça - SC |
Mas assim como eu, o Vilson nunca teve a oportunidade se subir aquela montanha. Mas felizmente nosso dia chegou.
Estava uma manhã quente e decidi ir de bermuda e camiseta, nos encontramos com alguns amigos na saida de Floripa, todos de camisetas compridas e calças apesar do calor, e seguimos de carro até a localidade de Barra do Cubatão e pedimos ajuda aos moradores para localizar o início da trilha.
Início da Trilha |
Estavamos em um grupo grande, o que pode ser bom e ruim... Começamos subir já era tarde, por volta das 10:00hs da manhã e logo nos dividimos em dois grupos para a subida.
Durante a Trilha |
Pouco depois do início da subida, percebi o porque da necessidade de calça e blusa de manga comprida, a subida tem muita "língua de vaca" que é uma planta que arranha a pele se entrar em contato. Bem, fiquei muito aranhada...
Cobra que encontramos durante a subida |
A trilha foi tranquila até nos depararmos com um paredão, uma corda e a mata fechada atrás de nos. Um de cada vez, usamos aquela corda que deve estar ali a algum tempo para continuar a trilha.
Momento da corda na subida |
Logo que terminamos essa parte da subida, tivemos uma amostra do que seria lá em cima.
Conexão do continente com Florianópolis |
Continuamos subindo, agora em uma escalaminhada, e com a vegetação não tão densa.
Escalaminhada |
Nesse ponto caminhavamos para alcançar o cume que estava a nossa frente, e quando chegavamos havia um outro logo após, muito maior.
Paramos perto da uma hora para descansar e apreciar a paisagem antes de chegar ao cume.
Ilha do Campeche atrás de Florianópolis |
Chegamos ao topo, de lá podiamos ver toda parte sul da Ilha de Florianópolis, simplesmente lindo.
Sul da Ilha de Florianópolis |
Já na volta, foi uma aventura a parte. Não voltamos pelo mesmo caminho pegamos um barranco com muita lama, onde a corda que levamos foi muito útil. E fomos acompanhando o leito de uma pequena nascente.
Descida |
Detalhe que nossos guias não se lembravam ao certo se o caminho erra assim. Mas as marcas de que pessoas passavam por ai nos deixavam mais tranquilos, já que la dentro, na mata fechada nosso GPS não ajudava nada.
A procura da saida |
O GPS nos ajudou a encontrar os carros, já que saimos em um lugar diferente do qual entramos, mas pouco distante, na verdade no terreno ao lado.
Estavamos cansados, arranhados, com fome e sede, mas muito felizes, ainda mais quando vimos o Cambirela completamente coberto após nossa descida, já que enquanto estavamos lá ele estava limpo e nos mostrou sua bela vista.
Cambirela |
Mais fotos: Álbum no Picasa
Olááááá!
ResponderExcluirEstou incluindo agora um link para o blog de vocês no meu. Como estão? Pretendem ir ao encontro de cicloturismo? Quando aparecerão aqui no Sul? Mandem notícias!!!
Abração!
um roteiro perto de floripa e interessante
ResponderExcluirseria descendo anitápolis até são martinho e subindo são bonifácio.